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Israel espera "sinal verde" para invasão maciça
O exército de Israel, que continua hoje com sua ofensiva contra o Hezbolá no sul do Líbano, espera o "sinal verde" do Gabinete de Segurança para lançar uma invasão em grande escala, com o qual pretende neutralizar a guerrilha xiita libanesa.
Fontes do governo informaram hoje que o gabinete, presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, deve se reunir amanhã, mas poderá antecipar a decisão.
Segundo essas fontes e militares israelenses, o gabinete deve autorizar novos planos para atingir seu objetivo. Os reservistas já estão em suas bases, à espera de ordens, informou hoje a rádio pública do país.
As operações, segundo a imprensa local, se estenderiam até o rio Litani, a 30 quilômetros da fronteira, "e se for necessário também chegarão ao norte do Litani".
O primeiro-ministro antecipou ontem que o governo "não vai segurar" os chefes militares.
"Venceremos na guerra, mas o preço será terrível. Mas é preferível que isso aconteça agora, para não termos que enfrentar depois um inimigo com armas mais poderosas e decidido a concretizar o sonho do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de apagar Israel do mapa", disse Olmert, ontem à noite, numa videoconferência com comunidades israelenses no exterior.
Enquanto isso, continuavam hoje os combates no povoado libanês de Bint Jbeil e em aldeias vizinhas. Soldados de infantaria do regimento Golani e do corpo de blindados enfrentaram a resistência dos milicianos.
Fontes militares anunciaram que os soldados israelenses sofreram baixas, mas não deram mais detalhes, e informaram 12 mortes entre os milicianos, sem especificar as circunstâncias. Desde o começo dos combates terrestres, o número de milicianos mortos chega a 450, informou o chefe da zona militar do norte de Israel, general Udi Adam.
A rádio pública explicou que o governo de Olmert não aceitará um cessar-fogo sem a chegada de uma força multinacional que impeça o retorno do Hezbolá à fronteira com Israel.
O governo israelense rejeita, embora não oficialmente, a proposta de ontem do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, de levar 15 mil soldados do Exército do Líbano para vigiar a zona de fronteira com ajuda de forças da atual missão da ONU no país, a Unifil.
Beirute exige antes um cessar-fogo e a retirada total do Exército israelense do Líbano. Os meios militares de Israel acreditam que, se isso acontecer, "o Hezbolá não demorará a retornar as suas posições junto à fronteira".
Ontem à noite e nesta madrugada a aviação israelense atacou 87 alvos aparentemente relacionados com a guerrilha do Hezbolá em território libanês, segundo fontes militares.
Os milicianos dispararam ontem 160 foguetes Katyusha, 75 deles contra a localidade fronteiriça de Kiryat Shmona, praticamente destruída. Os habitantes da localidade serão removidos hoje para outros lugares do país, informou o governo.
O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse hoje à rádio pública que é preciso "dar uma lição o Hezbolá, que entrou nesta guerra sem motivo algum, e que não verá realizado seu sonho, o de quebrar o espírito dos israelenses".
Peres acredita que a resolução para um cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU pode demorar duas semanas devido às mudanças que o Líbano e a Liga Árabe desejam introduzir no plano dos Estados Unidos e da França.
Fontes do governo informaram hoje que o gabinete, presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, deve se reunir amanhã, mas poderá antecipar a decisão.
Segundo essas fontes e militares israelenses, o gabinete deve autorizar novos planos para atingir seu objetivo. Os reservistas já estão em suas bases, à espera de ordens, informou hoje a rádio pública do país.
As operações, segundo a imprensa local, se estenderiam até o rio Litani, a 30 quilômetros da fronteira, "e se for necessário também chegarão ao norte do Litani".
O primeiro-ministro antecipou ontem que o governo "não vai segurar" os chefes militares.
"Venceremos na guerra, mas o preço será terrível. Mas é preferível que isso aconteça agora, para não termos que enfrentar depois um inimigo com armas mais poderosas e decidido a concretizar o sonho do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de apagar Israel do mapa", disse Olmert, ontem à noite, numa videoconferência com comunidades israelenses no exterior.
Enquanto isso, continuavam hoje os combates no povoado libanês de Bint Jbeil e em aldeias vizinhas. Soldados de infantaria do regimento Golani e do corpo de blindados enfrentaram a resistência dos milicianos.
Fontes militares anunciaram que os soldados israelenses sofreram baixas, mas não deram mais detalhes, e informaram 12 mortes entre os milicianos, sem especificar as circunstâncias. Desde o começo dos combates terrestres, o número de milicianos mortos chega a 450, informou o chefe da zona militar do norte de Israel, general Udi Adam.
A rádio pública explicou que o governo de Olmert não aceitará um cessar-fogo sem a chegada de uma força multinacional que impeça o retorno do Hezbolá à fronteira com Israel.
O governo israelense rejeita, embora não oficialmente, a proposta de ontem do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, de levar 15 mil soldados do Exército do Líbano para vigiar a zona de fronteira com ajuda de forças da atual missão da ONU no país, a Unifil.
Beirute exige antes um cessar-fogo e a retirada total do Exército israelense do Líbano. Os meios militares de Israel acreditam que, se isso acontecer, "o Hezbolá não demorará a retornar as suas posições junto à fronteira".
Ontem à noite e nesta madrugada a aviação israelense atacou 87 alvos aparentemente relacionados com a guerrilha do Hezbolá em território libanês, segundo fontes militares.
Os milicianos dispararam ontem 160 foguetes Katyusha, 75 deles contra a localidade fronteiriça de Kiryat Shmona, praticamente destruída. Os habitantes da localidade serão removidos hoje para outros lugares do país, informou o governo.
O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse hoje à rádio pública que é preciso "dar uma lição o Hezbolá, que entrou nesta guerra sem motivo algum, e que não verá realizado seu sonho, o de quebrar o espírito dos israelenses".
Peres acredita que a resolução para um cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU pode demorar duas semanas devido às mudanças que o Líbano e a Liga Árabe desejam introduzir no plano dos Estados Unidos e da França.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284473/visualizar/
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