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Internacional
Segunda - 07 de Agosto de 2006 às 15:50

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O presidente da Somália, Abdullahi Yousef Ahmed, anunciou hoje a dissolução do Governo de transição no país e a nomeação de um novo gabinete para o próximo dia 14.

O anúncio foi feito por Abdullahi em uma sessão do Parlamento, que, assim como o Governo, tem sua sede em Baidoa, situada 245 quilômetros a noroeste da capital Mogadíscio.

O governante disse que só permaneceria no cargo o primeiro-ministro, Ali Muhammad Ghedi, enquanto ministros e outros assessores do Gabinete foram afastados de suas funções.

"A partir de agora, o Governo está dissolvido, e só fica em seu cargo o primeiro-ministro", disse Abdullahi.

Os ministros afastados tinham tomado posse em 7 de janeiro do ano passado no Quênia, na primeira fase dos esforços para normalizar a vida institucional da Somália, que vive em meio ao caos há 15 anos.

Mas nos últimos dias foram anunciados vários afastamentos e pedidos de renúncia entre os membros do Governo. Ghedi chegou a prometer no final do mês passado uma remodelação em seu Gabinete.

Abdullahi anunciou também que será reduzido o tamanho do Governo, pois os 43 ministros agora serão 31. Os novos membros do Gabinete serão escolhidos pelo Parlamento, acrescentou Abdullahi.

"Faço uma chamada ao Parlamento para que trabalhe em favor da construção (do país), e não de sua destruição", acrescentou o presidente somali, que tomou posse em 14 de outubro de 2004, dias após ter sido eleito pelo Parlamento, funcionando então no Quênia.

A missão do governante e do primeiro-ministro da Somália é instalar um Governo central no país, que desde 1991, quando foi deposto o ditador Mohammed Siad Barre, vive em meio a confrontos.





Fonte: EFE

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