Repórter News - reporternews.com.br
Israel intensifica ofensiva no Líbano
Israel intensificou nesta segunda-feira a ofensiva no Líbano, onde o primeiro-ministro, Fuad Siniora, implorou, com lágrimas nos olhos, a ajuda dos países árabes para obter um cessar-fogo imediato em seu país, vítima de novos bombardeios que voltaram a fazer dezenas de vítimas.
No 27º dia de conflito, pelo menos 34 civis libaneses morreram nos bombardeios da aviação israelense no sul e no leste do Líbano, que registra mais de mil mortes desde o início da ofensiva. Em Israel, já são 95 mortos desde o início da ofensiva no dia 12 de julho, segundo números estabelecidos com base em fontes oficiais.
Israel bombardeou hoje as estradas e as aldeias do sul do Líbano, do vale de Bekaa, a leste, e os subúrbios da zona sul de Beirute, bastião do Hezbolá. Paralelamente, o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, anunciou que os chefes da diplomacia árabe, reunidos em Beirute, apoiaram de forma inequívoca seu plano de sete pontos para pôr fim ao conflito entre Israel e o Hezbolá libanês.
Durante entrevista à imprensa, Siniora declarou que os ministros das Relações Exteriores dos 22 membros da Liga Árabe mostraram em Beirute "concordância total, total, total com as decisões do governo" libanês.
O Líbano solicitou que se modifique o projeto franco-americano de resolução do Conselho de Segurança da ONU para pôr fim às hostilidades entre Israel e o Hezbolá, em conflito desde 12 de julho. O projeto franco-americano pede "o fim completo das hostilidades", mas não menciona explicitamente um cessar-fogo "imediato" ou a retirada do exército israelense do sul do Líbano, onde mobiliza 10.000 militares.
O Líbano quer que o texto seja modificado para que exija a retirada das forças israelenses do território libanês imediatamente depois do fim das hostilidades. Uma delegação da Liga Árabe viajará à noite a Nova York para tentar obter na ONU uma modificação do projeto de resolução, indicou uma fonte oficial libanesa.
Já o Conselho de Segurança manterá na terça-feira um debate público sobre a situação no Líbano com a presença de vários ministros, anunciou o embaixador de Qatar na ONU, Abdulaziz Al-Nasser. Durante a reunião dos chefes da diplomacia árabe em Beirute, Siniora rompeu em soluços durante um discurso pronunciado ante os ministros, aos quais pedia ajuda para obter um "fim imediato e incondicional" do conflito no país.
"Não se pode questionar a identidade árabe do Líbano", disse com a voz entrecortada, sob um emocionado aplauso dos diplomatas árabes. Emocionado, o premier havia chorado antes, ao dizer: "Não aceitamos mais que o Líbano seja um campo de batalha para os combates de outros, quaisquer que sejam as justificativas".
Já o primeiro-ministro Ehud Olmert declarou que "não impôs nenhum limite à ação do exército" israelense no Líbano e que a ofensiva no país vizinho continua. "Nenhum limite foi imposto ao exército. A maioria do país sustenta a operação e está pronta para suportar o preço", declarou Olmert, citado num comunicado de seu escritório, durante uma visita do QG do comando norte em Safed, na alta Galiléia.
Esta decisão foi divulgada um dia depois de o Estado hebreu sofrer seu maior número de vítimas desde 12 de julho, com 15 israelenses mortos, 12 deles soldados, pelos foguetes lançados pelo Hezbolá ao norte de Israel.
No 27º dia de conflito, pelo menos 34 civis libaneses morreram nos bombardeios da aviação israelense no sul e no leste do Líbano, que registra mais de mil mortes desde o início da ofensiva. Em Israel, já são 95 mortos desde o início da ofensiva no dia 12 de julho, segundo números estabelecidos com base em fontes oficiais.
Israel bombardeou hoje as estradas e as aldeias do sul do Líbano, do vale de Bekaa, a leste, e os subúrbios da zona sul de Beirute, bastião do Hezbolá. Paralelamente, o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, anunciou que os chefes da diplomacia árabe, reunidos em Beirute, apoiaram de forma inequívoca seu plano de sete pontos para pôr fim ao conflito entre Israel e o Hezbolá libanês.
Durante entrevista à imprensa, Siniora declarou que os ministros das Relações Exteriores dos 22 membros da Liga Árabe mostraram em Beirute "concordância total, total, total com as decisões do governo" libanês.
O Líbano solicitou que se modifique o projeto franco-americano de resolução do Conselho de Segurança da ONU para pôr fim às hostilidades entre Israel e o Hezbolá, em conflito desde 12 de julho. O projeto franco-americano pede "o fim completo das hostilidades", mas não menciona explicitamente um cessar-fogo "imediato" ou a retirada do exército israelense do sul do Líbano, onde mobiliza 10.000 militares.
O Líbano quer que o texto seja modificado para que exija a retirada das forças israelenses do território libanês imediatamente depois do fim das hostilidades. Uma delegação da Liga Árabe viajará à noite a Nova York para tentar obter na ONU uma modificação do projeto de resolução, indicou uma fonte oficial libanesa.
Já o Conselho de Segurança manterá na terça-feira um debate público sobre a situação no Líbano com a presença de vários ministros, anunciou o embaixador de Qatar na ONU, Abdulaziz Al-Nasser. Durante a reunião dos chefes da diplomacia árabe em Beirute, Siniora rompeu em soluços durante um discurso pronunciado ante os ministros, aos quais pedia ajuda para obter um "fim imediato e incondicional" do conflito no país.
"Não se pode questionar a identidade árabe do Líbano", disse com a voz entrecortada, sob um emocionado aplauso dos diplomatas árabes. Emocionado, o premier havia chorado antes, ao dizer: "Não aceitamos mais que o Líbano seja um campo de batalha para os combates de outros, quaisquer que sejam as justificativas".
Já o primeiro-ministro Ehud Olmert declarou que "não impôs nenhum limite à ação do exército" israelense no Líbano e que a ofensiva no país vizinho continua. "Nenhum limite foi imposto ao exército. A maioria do país sustenta a operação e está pronta para suportar o preço", declarou Olmert, citado num comunicado de seu escritório, durante uma visita do QG do comando norte em Safed, na alta Galiléia.
Esta decisão foi divulgada um dia depois de o Estado hebreu sofrer seu maior número de vítimas desde 12 de julho, com 15 israelenses mortos, 12 deles soldados, pelos foguetes lançados pelo Hezbolá ao norte de Israel.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284630/visualizar/
Comentários