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Agronegócios
Terça - 12 de Fevereiro de 2013 às 12:53

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 No intuito de facilitar o registro e a fiscalização de produção, as inscrições de campos de produção de sementes para a safra 2013/2013 serão realizadas pela internet. Isso porque neste mês de fevereiro o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o módulo de Controle da Produção de Sementes e Mudas do Sistema de Gestão e Fiscalização (Sigef). Com o sistema, o Mapa passa a realizar todo o controle de produção de sementes no Brasil por meio do Sigef. O módulo permite que o produtor faça as inscrições dos campos de produção on line, utilizando uma senha de uso pessoal, sem a necessidade de comparecer à Superintendência Federal da Agricultura (SFA) do seu estado.
 
De acordo com o diretor de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, Girabis Ramos, o sistema vai facilitar a vida tanto de quem produz sementes e mudas quanto de quem fiscaliza. O diretor diz ainda que o Sigef é uma demanda antiga do setor e vai agilizar a legalização da produção e acabar com a tramitação em papel. Dessa forma, o sistema será menos burocrático e mais fácil de consultar. Isso porque no Sigef, o produtor vai cadastrar, em formulários pela internet, todas as informações sobre o campo de produção e anexar os documentos de comprovação como notas fiscais e comprovantes de origem. Depois do cadastramento, o fiscal agropecuário fará a conferência das informações e a validação do campo. Antes o produtor tinha que levar toda a papelada para a SFA, que envolvia formulários, entre outros documentos, para avaliação do fiscal. Após a análise, as informações eram lançadas em um sistema de controle restrito à própria superintendência. A consulta dos campos também será mais fácil e ajudará no combate ao comércio de sementes piratas. De qualquer lugar do país o fiscal ou o comerciante poderá consultar no sistema se o campo de produção está regularizado.
 
Em Mato Grosso aproximadamente 7 milhões de sacas de sementes de soja são produzidas todos os anos. Volume que garante 75% da produção. Sendo que os outros 25% são buscados em outras regiões do país. Dessa forma, os agricultores buscam melhorar a cada ano a qualidade das sementes produzidas, garantindo maior resistência à doenças e melhor produtividade nas lavouras. Porém, para obter este resultado, o processo acaba encarecendo o custo de produção, tanto que na hora da venda o segmento perde na concorrência. A Associação dos Produtores de Sementes do Mato Grosso (Aprosmat) defende que, apesar do custo maior, o produto oriundo de solo mato-grossense garantirá um melhor.






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