Novos ataques em São Paulo deixam primeiros feridos
Por volta das 7h15, um coquetel molotov atingiu a entrada do supermercado Extra, na Avenida Sargento Geraldo Santana, 1.491, em Interlagos. Duas pessoas ficaram feridas com os estilhaços e foram encaminhadas ao Pronto-Socorro do Hospital Santa Maria. Os criminosos atacaram ainda um supermercado Compre Bem, no Carrão, na zona leste de São Paulo.
Mais ataques Os novos ataques registrados na madrugada incluem prédios do Ministério Público e da Secretaria da Fazenda, duas bases da Guarda Civil, dois carros da Polícia Civil, postos de gasolina e agências bancárias. Duas viações deixaram de operar na zona leste.
Uma granada e um coquetel molotov explodiram no prédio do Ministério Público Estadual, cuja sede fica na Rua Riachuelo, no centro da cidade.
Uma base da Guarda Municipal, localizada na Rua Manoel José Pereira, 300, no Campo Limpo, zona sul, foi atingida por dois tiros disparados por quatro homens que estavam em um Gol branco. Nenhum guarda ficou ferido. Outra base, em Osasco, na Grande São Paulo, foi atacada pela segunda vez, por volta das quatro da madrugada. Dois em um Palio, abandonado no local, metralharam a base.
O prédio da Secretaria da Fazenda, localizada na Avenida Rangel Pestana, região central, próximo ao PoupaTempo, também foi alvo de incendiários. Duas viaturas da Polícia Civil foram incendiadas no estacionamento em frente ao Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) na zona norte da capital.
Transporte Público O transporte público mais uma vez foi alvo de incendiários. Foram registrados por volta de 25 ataques em toda a Grande São Paulo.
Em Mauá, cerca de sete ônibus foram incendiados após criminosos lançarem um artefato incendiário contra uma garagem de uma empresa de transporte coletivo localizada na altura do nº 3.800 da Rua Eugênio Negri, no Jardim Zaíra. Em Santo André, pelo menos três coletivos foram atacados. Ataques a ônibus também foram registrados na cidade de Jundiái.
Segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), as viações Transcooper, localizada na Avenida Jacu-Pêssego, em Itaquera, e Nova Aliança, na Estrada Santo Inácio, em Guaianazes, já recolheram seus ônibus por causa dos ataques. Um grupo que ocupava uma BMW ameaçou as cooperativas que trabalham com lotações, em Artur Alvim, na zona leste, caso os carros sejam liberados nesta segunda-feira.
Um trólebus, incendiado por volta das cinco da manhã na Avenida Mateu Bei, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, prejudicou a cirulação dos coletivos, lotando os pontos de ônibus.
Apesar dos ataques, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidiu manter o rodízio de veículos na capital.
Várias agências bancárias também foram atacadas, além de postos de gasolina na capital e na Grande São Paulo.
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