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Máfia tinha senha de 11 parlamentares, diz empresário
O empresário Ronildo Medeiros afirmou à Justiça Federal de Mato Grosso que ele e Luiz Antônio Vedoin, dono da empresa Planam, receberam as senhas individuais de acesso ao orçamento de pelo menos 11 parlamentares.
No grupo de deputados denunciados por Ronildo há os congressistas Vieira Reis (PRB-RJ), Elaine Costa (PTB-RJ), João Mendes de Jesus (PSB-RJ) e José Divino (sem partido-RJ), além dos deputados Professor Irapuan Teixeira (PP-SP), Ildeu Araújo (PP-SP), Nilton Capixaba (PTB-RO), Wanderval Santos (PL-SP), Osmânio Pereira (PTB-MG), Edna Macedo (PTB-SP), e Vanderlei Assis (PP-SP).
A situação desses parlamentares fica ainda mais complicada porque, segundo o depoimento de Ronildo, as senhas foram repassadas diretamente pelos próprios parlamentares ou seus chefes de gabinetes. No depoimento, Ronildo afirma que os deputados tinham conhecimento de que ele e Luiz Antônio possuíam as senhas individuais.
A quebra do sigilo das senhas poderá gerar processo contra os envolvidos por descumprimento do Código de Ética parlamentar. De acordo com o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, apenas esse fato já pode levar à punição.
"A entrega da senha já é violação de segredo e, por si só, caracteriza quebra de decoro parlamentar". Ele destaca que pesam outras acusações contra o grupo acusado: "Há indícios de recebimento de recursos", disse.
Ronildo explicou à Justiça que as senhas eram utilizadas para a definição das instituições beneficiadas com os recursos das emendas, assim como para a definição de valores das mesmas. "Tudo era definido em acordo com os parlamentares", contou o empresário.
No grupo de deputados denunciados por Ronildo há os congressistas Vieira Reis (PRB-RJ), Elaine Costa (PTB-RJ), João Mendes de Jesus (PSB-RJ) e José Divino (sem partido-RJ), além dos deputados Professor Irapuan Teixeira (PP-SP), Ildeu Araújo (PP-SP), Nilton Capixaba (PTB-RO), Wanderval Santos (PL-SP), Osmânio Pereira (PTB-MG), Edna Macedo (PTB-SP), e Vanderlei Assis (PP-SP).
A situação desses parlamentares fica ainda mais complicada porque, segundo o depoimento de Ronildo, as senhas foram repassadas diretamente pelos próprios parlamentares ou seus chefes de gabinetes. No depoimento, Ronildo afirma que os deputados tinham conhecimento de que ele e Luiz Antônio possuíam as senhas individuais.
A quebra do sigilo das senhas poderá gerar processo contra os envolvidos por descumprimento do Código de Ética parlamentar. De acordo com o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, apenas esse fato já pode levar à punição.
"A entrega da senha já é violação de segredo e, por si só, caracteriza quebra de decoro parlamentar". Ele destaca que pesam outras acusações contra o grupo acusado: "Há indícios de recebimento de recursos", disse.
Ronildo explicou à Justiça que as senhas eram utilizadas para a definição das instituições beneficiadas com os recursos das emendas, assim como para a definição de valores das mesmas. "Tudo era definido em acordo com os parlamentares", contou o empresário.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284809/visualizar/
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