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Internacional
Segunda - 07 de Agosto de 2006 às 03:49

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Aviões de combate israelenses atacaram hoje bairros do sul de Beirute, Nabatiyeh, no vale de Beka, e uma aldeia próxima a Sidon, onde pelo menos dez de pessoas morreram, informaram fontes policiais.

A maioria das mortes aconteceu na localidade de Gazaniye, na área montanhosa que se estende ao sul da cidade de Sidon, a mais populosa do sul do Líbano, acrescentou a Polícia, que indicou que obteve a informação dos serviços de socorro.

"Os aviões dispararam de madrugada contra uma casa na qual dormiam oito pessoas da mesma família. Seis morreram e duas foram resgatadas com vida", afirmaram.

Também a cidade de Nabatiyeh, onde o Hisbolá tem forte presença, sofreu durante a noite passada e o amanhecer desta segunda-feira com os bombardeios da aviação israelense, que matou quatro pessoas, segundo fontes da emissora de TV libanesa "LBC".

Além disso, a aviação de Israel atacou novamente os bairros do sul de Beirute, reduto do grupo xiita Hisbolá, onde entre 5h e 6h (23h e 00h em Brasília) foram registradas cinco fortes explosões.

Os projéteis atingiram edifícios de Haret Reik, Dajie e Ruweiss, próximos ao danificado aeroporto internacional de Beirute.

No vale de Beka, ao leste do país, os aviões bombardearam várias aldeias.

Os ataques de hoje acontecem poucas horas antes da reunião em Beirute dos ministros de Assuntos Exteriores da Liga Árabe, que analisarão o projeto de resolução para um cessar-fogo apresentado pelos EUA e pela França ao Conselho de Segurança da ONU. Aparentemente, Israel estaria disposto a aceitar a resolução, mas o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, declarou neste domingo que seu país rejeita a proposta.

"Todo o Líbano rejeita a minuta de resolução e exige que ela seja reconsiderada, para que haja uma harmonia com o plano de sete pontos aprovado pelo Governo libanês e suas comunidades", afirmou Berri, em entrevista coletiva em Beirute.

"Aceitar esta minuta de resolução significaria que as tropas israelenses poderiam seguir ocupando as zonas que já ocupam agora", concluiu.




Fonte: EFE

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