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Hezbolá fere agentes da ONU; Israel mata 10 milicianos
Soldados israelenses em operação nas aldeias libanesas de Bint Djebeil e Kafr Hula mataram hoje dez milicianos do Hezbolá, informaram fontes militares. Os ataques ocorreram pouco depois de foguetes da milícia xiita deixarem três integrantes chineses das forças de paz da ONU feridos no sul do Líbano.
Neste domingo, o Hezbolá disparou mais de 180 foguetes em direção ao norte de Israel, matando pelo menos três civis em Haifa e 12 reservistas israelenses próximo a Kfar Giladi. Mais de 200 ficaram feridos na operação.
Quatro dos combatentes do Hezbolá foram mortos em Kafr Hula, e outros seis perderam a vida na localidade de Bint Djebeil, onde os confrontos foram intensos durante a manhã de hoje, disseram as fontes israelenses.
Um oficial e dois soldados israelenses ficaram feridos nos enfrentamentos em Kafr Hula, sendo transferidos para hospitais da Galiléia.
As forças militares israelenses, com aproximadamente dez mil efetivos do Exército regular e de reservistas, têm como missão criar uma "zona militar especial" ao longo da fronteira entre os dois países, de 110 quilômetros, para afastar os milicianos islâmicos do Hezbolá de Israel.
Os soldados israelenses também estão fazendo prisioneiros entre os milicianos que resistem nas aldeias do sul, mas o número de detentos ainda é desconhecido. Acredita-se que alguns destes milicianos capturados por Israel foram encaminhados para o estado judeu e podem ser usados para futuras trocas.
Fontes do governo do primeiro-ministro Ehud Olmert, que hoje realizará a habitual reunião semanal com seus colaboradores, confiaram à imprensa local que existe a possibilidade de o Executivo ordenar às Forças Armadas a extensão das operações por terra até o rio Litani, a 30 quilômetros da fronteira.
Mesmo depois de 27 dias de hostilidades, o exército israelense ainda não conseguiu impedir que o Hezbolá ataque as localidades da Galiléia, no norte do país.
Capacetes azuis feridos Três capacetes azuis chineses ficaram feridos no sul do Líbano depois de um ataque com mísseis feito pelo Hezbolá, informou hoje a imprensa da China.
Luo Fuqiang, principal responsável do contingente da China deslocado com as Nações Unidas no Líbano, confirmou à agência estatal Xinhua que, na manhã de domingo, após a passagem de uma unidade israelense pelas cercanias do quartel chinês, o Hezbolá atacou com morteiros, deixando três capacetes azuis levemente feridos.
Os feridos foram atendidos imediatamente em um hospital localizado no interior do quartel e se encontram fora de perigo, acrescentou a fonte.
No domingo, e após tomar conhecimento do fato, a China pediu a Israel e ao Líbano que garantam a segurança das forças de pacificação destacadas na zona.
"A China está muito preocupada com este fato" afirmou em comunicado o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Qin Gang.
Qin acrescentou que o país oriental já havia entrado em contato com ambas as partes solicitando a aplicação de medidas para assegurar a integridade das forças da ONU.
O ministro de Assuntos Exteriores chinês, Li Zhaoxing, também pediu ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas para evitar a escalada do conflito.
No dia 25 de julho, du Zhaoyu, observador chinês da ONU deslocado na região, morreu no sul do Líbano como resultado de um ataque aéreo israelense.
Neste domingo, o Hezbolá disparou mais de 180 foguetes em direção ao norte de Israel, matando pelo menos três civis em Haifa e 12 reservistas israelenses próximo a Kfar Giladi. Mais de 200 ficaram feridos na operação.
Quatro dos combatentes do Hezbolá foram mortos em Kafr Hula, e outros seis perderam a vida na localidade de Bint Djebeil, onde os confrontos foram intensos durante a manhã de hoje, disseram as fontes israelenses.
Um oficial e dois soldados israelenses ficaram feridos nos enfrentamentos em Kafr Hula, sendo transferidos para hospitais da Galiléia.
As forças militares israelenses, com aproximadamente dez mil efetivos do Exército regular e de reservistas, têm como missão criar uma "zona militar especial" ao longo da fronteira entre os dois países, de 110 quilômetros, para afastar os milicianos islâmicos do Hezbolá de Israel.
Os soldados israelenses também estão fazendo prisioneiros entre os milicianos que resistem nas aldeias do sul, mas o número de detentos ainda é desconhecido. Acredita-se que alguns destes milicianos capturados por Israel foram encaminhados para o estado judeu e podem ser usados para futuras trocas.
Fontes do governo do primeiro-ministro Ehud Olmert, que hoje realizará a habitual reunião semanal com seus colaboradores, confiaram à imprensa local que existe a possibilidade de o Executivo ordenar às Forças Armadas a extensão das operações por terra até o rio Litani, a 30 quilômetros da fronteira.
Mesmo depois de 27 dias de hostilidades, o exército israelense ainda não conseguiu impedir que o Hezbolá ataque as localidades da Galiléia, no norte do país.
Capacetes azuis feridos Três capacetes azuis chineses ficaram feridos no sul do Líbano depois de um ataque com mísseis feito pelo Hezbolá, informou hoje a imprensa da China.
Luo Fuqiang, principal responsável do contingente da China deslocado com as Nações Unidas no Líbano, confirmou à agência estatal Xinhua que, na manhã de domingo, após a passagem de uma unidade israelense pelas cercanias do quartel chinês, o Hezbolá atacou com morteiros, deixando três capacetes azuis levemente feridos.
Os feridos foram atendidos imediatamente em um hospital localizado no interior do quartel e se encontram fora de perigo, acrescentou a fonte.
No domingo, e após tomar conhecimento do fato, a China pediu a Israel e ao Líbano que garantam a segurança das forças de pacificação destacadas na zona.
"A China está muito preocupada com este fato" afirmou em comunicado o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Qin Gang.
Qin acrescentou que o país oriental já havia entrado em contato com ambas as partes solicitando a aplicação de medidas para assegurar a integridade das forças da ONU.
O ministro de Assuntos Exteriores chinês, Li Zhaoxing, também pediu ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas para evitar a escalada do conflito.
No dia 25 de julho, du Zhaoyu, observador chinês da ONU deslocado na região, morreu no sul do Líbano como resultado de um ataque aéreo israelense.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284813/visualizar/
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