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Quinze voluntários de ONG francesa são assassinados no Sri Lanka
Quinze voluntários da ONG francesa Ação Contra a Fome (ACF) foram assassinados no nordeste do Sri Lanka, informou hoje um porta-voz da organização.
Os crimes aconteceram na cidade de Muttur, que durante as últimas duas semanas vive graves conflitos entre as tropas do Exército do Sri Lanka e a guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE).
Os corpos de 11 homens e 4 mulheres de etnia tâmil, vestidos com camisetas da ACF, apareceram na semana passada no escritório da organização.
O diretor da ACF no Sri Lanka, Benoit Miribel, confirmou a morte de seus funcionários e afirmou, comovido, que a ONG "não sofreu uma perda similar em seus mais de 25 anos de existência".
"Tentamos enviar uma equipe a Muttur para averiguar o que está acontecendo, mas os soldados não permitiram que entrássemos na cidade, que está totalmente bloqueada", afirmou.
Até o momento, as autoridades do Sri Lanka não confirmaram as mortes ou esclareceram o que acontece na cidade de Muttur.
O violento conflito começou em 26 de julho, quando as tropas aéreas do Governo bombardearam posições da guerrilha, depois que os rebeldes bloquearam uma represa situada em seu território por mais de uma semana, impedindo a provisão de água em localidades sob controle governamental.
No domingo, o LTTE ofereceu o cessar-fogo em troca do desbloqueio da presa, mas o Governo rejeitou a oferta e lançou uma nova ofensiva sobre a área, de onde mais de 15 mil civis foram obrigados a fugir na última semana.
Os rebeldes afirmaram que consideram o novo bombardeio do Exército equivalente a "uma declaração de guerra".
O enviado especial da Noruega para a paz no Sri Lanka, Jon Hanssen-Bauer, chegou na semana passada à ilha e manteve diferentes reuniões com as duas partes, na tentativa de reduzir a tensão e evitar a volta a uma guerra civil.
Os corpos de 11 homens e 4 mulheres de etnia tâmil, vestidos com camisetas da ACF, apareceram na semana passada no escritório da organização.
O diretor da ACF no Sri Lanka, Benoit Miribel, confirmou a morte de seus funcionários e afirmou, comovido, que a ONG "não sofreu uma perda similar em seus mais de 25 anos de existência".
"Tentamos enviar uma equipe a Muttur para averiguar o que está acontecendo, mas os soldados não permitiram que entrássemos na cidade, que está totalmente bloqueada", afirmou.
Até o momento, as autoridades do Sri Lanka não confirmaram as mortes ou esclareceram o que acontece na cidade de Muttur.
O violento conflito começou em 26 de julho, quando as tropas aéreas do Governo bombardearam posições da guerrilha, depois que os rebeldes bloquearam uma represa situada em seu território por mais de uma semana, impedindo a provisão de água em localidades sob controle governamental.
No domingo, o LTTE ofereceu o cessar-fogo em troca do desbloqueio da presa, mas o Governo rejeitou a oferta e lançou uma nova ofensiva sobre a área, de onde mais de 15 mil civis foram obrigados a fugir na última semana.
Os rebeldes afirmaram que consideram o novo bombardeio do Exército equivalente a "uma declaração de guerra".
O enviado especial da Noruega para a paz no Sri Lanka, Jon Hanssen-Bauer, chegou na semana passada à ilha e manteve diferentes reuniões com as duas partes, na tentativa de reduzir a tensão e evitar a volta a uma guerra civil.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284816/visualizar/
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