Repórter News - reporternews.com.br
Button deixa de ser eterna promessa
Nunca mais Jenson Button vai ser indagado se e quando vai finalmente vencer um grande prêmio, se a falação não é maior que a esperança, se é bom o suficiente.
As dúvidas foram postas de lado neste domingo na Hungria, quando o piloto de 26 anos ignorou a chuva e, largando na 14a. posição, se juntou a Michael Schumacher e Fernando Alonso no clube dos vencedores da F1.
Depois de 113 largadas, o piloto da Honda subiu no pódio no mesmo circuito que testemunhou a primeira vitória de seu compatriota Damon Hill, em 1993, e a conquista do título de Nigel Mansell, no ano anterior.
Só o italiano Jarno Trulli, com 117 largadas, e o companheiro de equipe Button Rubens Barrichello, com 124, demoraram mais tempo para conquistar sua primeira vitória.
O azar realmente se despediu de Button, o primeiro britânico a vencer um GP em três anos.
"É uma sensação incrível. As últimas 10 voltas, quando estava liderando com uma vantagem de 40 segundos, foram as melhores da minha carreira. Só precisei relaxar, sabia que não precisava forçar a barra. Deu para sentir a ficha cair."
"Eu realmente aproveitei. Sair da 14a. posição e ganhar a corrida aqui, nessas condições, é a maneira perfeita de vencer a primeira corrida", disse ele. "É ótimo conquistar essa primeira vitória depois de tanto tempo. Obviamente é uma sensação maravilhosa para mim e para a equipe, e vai ser bom não ter mais que dar aquelas entrevistas do tipo você já correu 113 provas e nunca ganhou. Isso tira um tremendo peso dos meus ombros, porque de vez em quando eu leio as entrevistas."
PAI FELIZ
Button passou boa parte do ano dizendo que a Honda ainda tem muita estrada pela frente até conquistar um campeonato dominado pela Renault e pela Ferrari. Tanto que ele deixou a barba crescer e jurou não raspá-la até vencer.
"Não achava que ganharia uma corrida tão rápido", confessou ele. "Eu gosto da barba, mas acho que vou ter que raspar agora. Ela é meio hippie."
Primeira corrida de baixo de chuva em anos, o GP da Hungria contrariou os prognósticos: Alonso e Schumacher saíram antes do final e o pole Kimi Raikkonen bateu.
Button, abrindo caminho com verdadeira determinação, aproveitou tudo isso ao máximo e ultrapassou um carro por volta.
Seu pai John, com um charuto preso entre os lábios, andava de cá para lá em estado de graça.
"Ainda não caiu a ficha, é inacreditável", disse ele. "E que grande corrida foi essa, simplesmente incrível. Ele sempre é bom na pista molhada e na chuva, mas hoje ele arrasou", disse ele.
"Já passou, é assunto encerrado", disse ele da infinita espera pela vitória. "As pessoas estão dizendo que o azar saiu da cola dele."
Enquanto Button pai antevia a festa da sua vida em Budapeste na noite deste domingo, a primeira recompensa de seu filho foi um vôo para Xangai para uma turnê de relações públicas de quatro dias antes de uma folga no Mediterrâneo.
"Acho que meu velho vai se divertir hoje à noite", disse o piloto com inveja. "Deu para ver no rosto dele quando eu estava no pódio."
Depois de 113 largadas, o piloto da Honda subiu no pódio no mesmo circuito que testemunhou a primeira vitória de seu compatriota Damon Hill, em 1993, e a conquista do título de Nigel Mansell, no ano anterior.
Só o italiano Jarno Trulli, com 117 largadas, e o companheiro de equipe Button Rubens Barrichello, com 124, demoraram mais tempo para conquistar sua primeira vitória.
O azar realmente se despediu de Button, o primeiro britânico a vencer um GP em três anos.
"É uma sensação incrível. As últimas 10 voltas, quando estava liderando com uma vantagem de 40 segundos, foram as melhores da minha carreira. Só precisei relaxar, sabia que não precisava forçar a barra. Deu para sentir a ficha cair."
"Eu realmente aproveitei. Sair da 14a. posição e ganhar a corrida aqui, nessas condições, é a maneira perfeita de vencer a primeira corrida", disse ele. "É ótimo conquistar essa primeira vitória depois de tanto tempo. Obviamente é uma sensação maravilhosa para mim e para a equipe, e vai ser bom não ter mais que dar aquelas entrevistas do tipo você já correu 113 provas e nunca ganhou. Isso tira um tremendo peso dos meus ombros, porque de vez em quando eu leio as entrevistas."
PAI FELIZ
Button passou boa parte do ano dizendo que a Honda ainda tem muita estrada pela frente até conquistar um campeonato dominado pela Renault e pela Ferrari. Tanto que ele deixou a barba crescer e jurou não raspá-la até vencer.
"Não achava que ganharia uma corrida tão rápido", confessou ele. "Eu gosto da barba, mas acho que vou ter que raspar agora. Ela é meio hippie."
Primeira corrida de baixo de chuva em anos, o GP da Hungria contrariou os prognósticos: Alonso e Schumacher saíram antes do final e o pole Kimi Raikkonen bateu.
Button, abrindo caminho com verdadeira determinação, aproveitou tudo isso ao máximo e ultrapassou um carro por volta.
Seu pai John, com um charuto preso entre os lábios, andava de cá para lá em estado de graça.
"Ainda não caiu a ficha, é inacreditável", disse ele. "E que grande corrida foi essa, simplesmente incrível. Ele sempre é bom na pista molhada e na chuva, mas hoje ele arrasou", disse ele.
"Já passou, é assunto encerrado", disse ele da infinita espera pela vitória. "As pessoas estão dizendo que o azar saiu da cola dele."
Enquanto Button pai antevia a festa da sua vida em Budapeste na noite deste domingo, a primeira recompensa de seu filho foi um vôo para Xangai para uma turnê de relações públicas de quatro dias antes de uma folga no Mediterrâneo.
"Acho que meu velho vai se divertir hoje à noite", disse o piloto com inveja. "Deu para ver no rosto dele quando eu estava no pódio."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284851/visualizar/
Comentários