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Chanceler alemã Merkel é alvo de ataques do próprio partido
O governo da chanceler alemã Angela Merkel foi alvo de ataques neste domingo de líderes de seu próprio partido no momento em que os conservadores atingiram uma queda recorde de aprovação nas pesquisas de opinião, resultante da irritação pública com o aumento de impostos e a falta de esforços por reformas.
O líder do principal partido de oposição, o liberal democrata Guido Westerwelle, disse que a grande coalizão formada por Merkel há nove meses racharia bem antes das próxima eleição, prevista para 2009, em razão das más relações entre os dois principais partidos governistas.
"As pesquisas mostram claramente que a CDU alienou seus próprios eleitores", disse ao diário Bild am Sonntag Joerg Schoenbohm, secretário-geral da CDU e ministro do Interior do Estado de Brandenburgo.
"Os eleitores não gostam do que estão vendo. Estamos perdendo nossos simpatizantes mais leais. Eles estão muito decepcionados com o caminho que estamos seguindo. Dizem que este não é o partido em que votaram."
Seus temores foram repetidos pelo líder da CDU no Estado da Renânia-Palatinado Christian Baldauf, que disse que os eleitores estão insatisfeitos sobretudo com os planos da coalizão de aumentar impostos e de aumentos os preços dos planos de saúde.
"São enormes sobrecargas para as pessoas e elas não vêem nenhum sinal de um grande plano em Berlim", afirmou Baldauf.
A CDU e seu partido associado na Baviera, a União Social Cristã, tiveram uma queda nas pesquisas para apenas 31 por cento de aprovação, segundo levantamento publicado neste fim de semana pela ARD TV. É o índice mais baixo desde a posse em novembro e o ponto mais baixo desde que atingiram 28 por cento durante um escândalo de doações de campanha para o chanceler Helmut Kohl, em 2000.
Desde fevereiro, os conservadores tiveram uma queda de 10 pontos percentuais nas pesquisas.
Merkel, elogiada por sua política externa, enfrenta muitas críticas por não cumprir promessas de reduzir os encargos trabalhistas para promover a criação de empregos. A reforma do sistema de saúde também é alvo de duros ataques. Sua proposta de reformulação completa do sistema que reduz o preço dos planos de saúde foi abortada e substituída por um acordo de menor escala que, na prática, vai aumentar os preços.
O líder parlamentar do SPD Peter Struck acusou Merkel de não cumprir sua palavra e o líder conservador do SPD Johannes Kahrs disparou: "O peixe sempre começa a feder primeiro pela cabeça." Sua declaração alimenta os rumores de que a coalizão estaria em problemas.
Guido Westerwelle, cujo partido FDP tem crescido nas pesquisas com a queda da CDU e do SPD, disse esperar uma ruptura na coalizão. "Não podemos mais descartar que esta coalizão que está lutando contra si mesma vai rachar no ano que vem ou no ano seguinte", disse ele à TV alemã.
O líder do principal partido de oposição, o liberal democrata Guido Westerwelle, disse que a grande coalizão formada por Merkel há nove meses racharia bem antes das próxima eleição, prevista para 2009, em razão das más relações entre os dois principais partidos governistas.
"As pesquisas mostram claramente que a CDU alienou seus próprios eleitores", disse ao diário Bild am Sonntag Joerg Schoenbohm, secretário-geral da CDU e ministro do Interior do Estado de Brandenburgo.
"Os eleitores não gostam do que estão vendo. Estamos perdendo nossos simpatizantes mais leais. Eles estão muito decepcionados com o caminho que estamos seguindo. Dizem que este não é o partido em que votaram."
Seus temores foram repetidos pelo líder da CDU no Estado da Renânia-Palatinado Christian Baldauf, que disse que os eleitores estão insatisfeitos sobretudo com os planos da coalizão de aumentar impostos e de aumentos os preços dos planos de saúde.
"São enormes sobrecargas para as pessoas e elas não vêem nenhum sinal de um grande plano em Berlim", afirmou Baldauf.
A CDU e seu partido associado na Baviera, a União Social Cristã, tiveram uma queda nas pesquisas para apenas 31 por cento de aprovação, segundo levantamento publicado neste fim de semana pela ARD TV. É o índice mais baixo desde a posse em novembro e o ponto mais baixo desde que atingiram 28 por cento durante um escândalo de doações de campanha para o chanceler Helmut Kohl, em 2000.
Desde fevereiro, os conservadores tiveram uma queda de 10 pontos percentuais nas pesquisas.
Merkel, elogiada por sua política externa, enfrenta muitas críticas por não cumprir promessas de reduzir os encargos trabalhistas para promover a criação de empregos. A reforma do sistema de saúde também é alvo de duros ataques. Sua proposta de reformulação completa do sistema que reduz o preço dos planos de saúde foi abortada e substituída por um acordo de menor escala que, na prática, vai aumentar os preços.
O líder parlamentar do SPD Peter Struck acusou Merkel de não cumprir sua palavra e o líder conservador do SPD Johannes Kahrs disparou: "O peixe sempre começa a feder primeiro pela cabeça." Sua declaração alimenta os rumores de que a coalizão estaria em problemas.
Guido Westerwelle, cujo partido FDP tem crescido nas pesquisas com a queda da CDU e do SPD, disse esperar uma ruptura na coalizão. "Não podemos mais descartar que esta coalizão que está lutando contra si mesma vai rachar no ano que vem ou no ano seguinte", disse ele à TV alemã.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284930/visualizar/
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