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Líbano rejeita minuta de resolução das Nações Unidas
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, disse hoje que o Líbano rejeita a minuta de resolução apresentada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e pediu que alguns de seus aspectos "sejam reconsiderados".
"Todo o Líbano rejeita a minuta de resolução e exige que seja reconsiderada para harmonizá-la com o plano de sete pontos aprovado pelo Governo libanês e todas as suas comunidades", explicou Berri em entrevista coletiva em Beirute.
"Aceitar esta minuta de resolução significaria que as tropas israelenses poderiam continuar ocupando as áreas que estão ocupadas atualmente", acrescentou.
Berri pediu aos ministros de Exteriores da Liga Árabe, que se reunirão na segunda-feira na capital libanesa, que "rejeitem" a minuta de resolução, que descreveu como "um retorno" do país "à situação de antes de 24 de maio de 2000", data da retirada israelense do sul do Líbano.
O presidente do Parlamento, líder do partido Amal, acusou a França de defender agora o "fim das hostilidades militares", e não mais um "cessar-fogo imediato".
"Até a linguagem em que a minuta da resolução está escrita é contrária aos interesses libaneses", acrescentou Berri.
O responsável libanês assegurou durante a entrevista coletiva que as opiniões que expressou são as de todos os libaneses e não exclusivas de um grupo ou confissão.
O presidente do Parlamento qualificou de "surpreendente" a minuta de resolução, já que não pede a retirada das tropas de ocupação israelenses.
Além disso, Berri afirmou que a resolução não esclarece qual seria a composição da força multinacional que deve ser mobilizada entre Israel e Líbano.
"Não sabemos com exatidão se esta força internacional será mobilizada sob mandato das Nações Unidas ou da Otan", ressaltou, antes de lembrar que "a criação de tal força sob o capítulo sete da Carta das Nações Unidas possibilitaria o uso da força em sua missão".
As declarações de Berri mostram a decepção do Governo libanês com o projeto de resolução que começou a ser discutido no sábado à noite pelo Conselho de Segurança.
"Se Israel não atingiu seus objetivos por meios militares, por que devemos dar a ele a oportunidade de conseguir seus fins por meios políticos", perguntou o responsável libanês.
Berri também criticou o fato de que a minuta não prevê a retirada israelense das Fazendas de Chebaa, ocupadas por Israel e que, segundo Tel Aviv e a ONU, é território sírio, embora Beirute também o reivindique.
"Todo o Líbano rejeita a minuta de resolução e exige que seja reconsiderada para harmonizá-la com o plano de sete pontos aprovado pelo Governo libanês e todas as suas comunidades", explicou Berri em entrevista coletiva em Beirute.
"Aceitar esta minuta de resolução significaria que as tropas israelenses poderiam continuar ocupando as áreas que estão ocupadas atualmente", acrescentou.
Berri pediu aos ministros de Exteriores da Liga Árabe, que se reunirão na segunda-feira na capital libanesa, que "rejeitem" a minuta de resolução, que descreveu como "um retorno" do país "à situação de antes de 24 de maio de 2000", data da retirada israelense do sul do Líbano.
O presidente do Parlamento, líder do partido Amal, acusou a França de defender agora o "fim das hostilidades militares", e não mais um "cessar-fogo imediato".
"Até a linguagem em que a minuta da resolução está escrita é contrária aos interesses libaneses", acrescentou Berri.
O responsável libanês assegurou durante a entrevista coletiva que as opiniões que expressou são as de todos os libaneses e não exclusivas de um grupo ou confissão.
O presidente do Parlamento qualificou de "surpreendente" a minuta de resolução, já que não pede a retirada das tropas de ocupação israelenses.
Além disso, Berri afirmou que a resolução não esclarece qual seria a composição da força multinacional que deve ser mobilizada entre Israel e Líbano.
"Não sabemos com exatidão se esta força internacional será mobilizada sob mandato das Nações Unidas ou da Otan", ressaltou, antes de lembrar que "a criação de tal força sob o capítulo sete da Carta das Nações Unidas possibilitaria o uso da força em sua missão".
As declarações de Berri mostram a decepção do Governo libanês com o projeto de resolução que começou a ser discutido no sábado à noite pelo Conselho de Segurança.
"Se Israel não atingiu seus objetivos por meios militares, por que devemos dar a ele a oportunidade de conseguir seus fins por meios políticos", perguntou o responsável libanês.
Berri também criticou o fato de que a minuta não prevê a retirada israelense das Fazendas de Chebaa, ocupadas por Israel e que, segundo Tel Aviv e a ONU, é território sírio, embora Beirute também o reivindique.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284975/visualizar/
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