Peptídeo trabalha através da capacidade de induzir um processo de reciclagem de células chamado autofagia
Molécula única pode tratar câncer, distúrbios neurológicos e doenças infecciosas
Cientistas da UT Southwestern Medical Center, nos EUA, sintetizaram um peptídeo único capaz de tratar infecções, doenças neurodegenerativas e cânceres.
O peptídeo trabalha através da capacidade de induzir um processo de reciclagem de células chamado autofagia.
Autofagia é um processo de reciclagem fundamental em que as enzimas intracelulares digerem partes desnecessárias e danificadas da célula. O papel da autofagia é crucial em manter as células saudáveis e que permitem combater diferentes doenças.
A equipe está decifrando como manipular o processo de autofagia, em um esforço para interromper a progressão da doença e promover a saúde.
Beth Levine e seus colegas foram capazes de sintetizar o peptídeo chamado Tat-beclin 1, que induz o processo de autofagia.
Ratos tratados com 1-Tat-beclin foram resistentes a várias doenças infecciosas, incluindo vírus do Nilo Ocidental e outros vírus transmitidos. Em experiências adicionais, o grupo demonstrou que as células humanas tratadas com o peptídeo eram resistentes a infecção por HIV em um ambiente de laboratório.
"Como a autofagia desempenha um papel crucial na regulação de doenças, agentes que induzem a autofagia, tais como Tat-beclin pode ter potencial para o desenvolvimento farmacêutico e para a prevenção e o tratamento subsequente de uma ampla gama de doenças humanas", afirma Levine.
A interrupção do processo de autofagia está implicada em uma ampla variedade de condições, incluindo o envelhecimento e doenças como o câncer, doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, e doenças infecciosas, tais como as provocadas por vírus.
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