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Castro manda jovens voluntários combaterem a corrupção
Preocupado com a corrupção e prestes a completar 80 anos, o presidente cubano, Fidel Castro, que está afastado do poder temporariamente, confiou a limpeza da casa a um exército de jovens leais.
Castro, que faz 80 anos em 13 de agosto, passou o comando de Cuba a seu irmão Raúl, o ministro da Defesa, na segunda-feira, enquanto se recupera de um cirurgia para conter uma hemorragia intestinal.
A primeira missão que os 28 mil trabalhadores sociais receberam de Castro, em uma reunião secreta durante uma madrugada de outubro, foi tomar conta imediatamente dos postos de gasolina e acabar com o roubo de combustíveis.
Em poucos meses, descobriram que os empregados estavam roubando cerca de 1 bilhão de dólares anuais, segundo o presidente.
"Os trabalhadores sociais têm grandes tarefas. No nosso país, tornou-se uma profissão de nível universitário", disse. "Pode ser que precisemos de 40 mil ou 50 mil. Não dá para saber, porque todos os dias aparece um problema novo", comentou.
Ao final de 2005, Castro advertiu que a luta contra a corrupção era uma questão de vida ou morte. Senão, segundo ele, a revolução poderia se auto-destruir.
Castro encarregou pessoalmente os trabalhadores sociais, muitos deles jovens desempregados ou que abandonaram os estudos, do futuro da revolução.
Eles trabalham nos últimos meses com militantes do Partido Comunista no governo para inspecionar funcionários públicos.
Castro reforçou em julho a estrutura do Partido Comunista para um futuro sem ele, expulsando e processando um membro do governo acusado de corrupção.
"A revolução está garantida em Cuba depois de Fidel. A revolução dependerá das gerações seguintes", disse o embaixador cubano na República Dominicana, Omar Córdova.
A experiência dos trabalhadores sociais está sendo exportada para a Venezuela e Bolívia, os dois principais países aliados de Cuba na América Latina.
"Fidel pode confiar em nós para o que for", disse uma das voluntárias depois de na noite de 31 de dezembro uma visita surpresa de Castro a um posto de gasolina do centro de Havana.
Castro, que faz 80 anos em 13 de agosto, passou o comando de Cuba a seu irmão Raúl, o ministro da Defesa, na segunda-feira, enquanto se recupera de um cirurgia para conter uma hemorragia intestinal.
A primeira missão que os 28 mil trabalhadores sociais receberam de Castro, em uma reunião secreta durante uma madrugada de outubro, foi tomar conta imediatamente dos postos de gasolina e acabar com o roubo de combustíveis.
Em poucos meses, descobriram que os empregados estavam roubando cerca de 1 bilhão de dólares anuais, segundo o presidente.
"Os trabalhadores sociais têm grandes tarefas. No nosso país, tornou-se uma profissão de nível universitário", disse. "Pode ser que precisemos de 40 mil ou 50 mil. Não dá para saber, porque todos os dias aparece um problema novo", comentou.
Ao final de 2005, Castro advertiu que a luta contra a corrupção era uma questão de vida ou morte. Senão, segundo ele, a revolução poderia se auto-destruir.
Castro encarregou pessoalmente os trabalhadores sociais, muitos deles jovens desempregados ou que abandonaram os estudos, do futuro da revolução.
Eles trabalham nos últimos meses com militantes do Partido Comunista no governo para inspecionar funcionários públicos.
Castro reforçou em julho a estrutura do Partido Comunista para um futuro sem ele, expulsando e processando um membro do governo acusado de corrupção.
"A revolução está garantida em Cuba depois de Fidel. A revolução dependerá das gerações seguintes", disse o embaixador cubano na República Dominicana, Omar Córdova.
A experiência dos trabalhadores sociais está sendo exportada para a Venezuela e Bolívia, os dois principais países aliados de Cuba na América Latina.
"Fidel pode confiar em nós para o que for", disse uma das voluntárias depois de na noite de 31 de dezembro uma visita surpresa de Castro a um posto de gasolina do centro de Havana.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285022/visualizar/
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