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Lula defende sua gestão em revista portuguesa
Em entrevista à revista Cio, Lula disse acreditar que o Brasil fez grandes avanços sociais e econômicos em sua gestão e afirmou que está confiante quanto ao futuro do Mercosul e à "nova dimensão econômica" que a Venezuela dá ao bloco.
Na entrevista, Lula garante que, se reeleito nas eleições de 1º outubro, dará prioridade à melhora da infra-estrutura do país, à redistribuição da renda e à educação, mas sem deixar de lado a política fiscal e o crescimento.
"É preciso paciência para que o país melhore com consistência, sem fórmulas mágicas que depois signifiquem o retrocesso", afirma. A principal lição que Lula garante ter aprendido no exercício do poder é "que é possível enfrentar com sucesso a tarefa de reduzir a pobreza e a exclusão social em um país de dimensões continentais como o Brasil".
Lula disse estar orgulhoso por ter dobrado as exportações, reduzido a dívida externa e "domado" a inflação, mas disse que o mais "gratificante" foram os quatro milhões de brasileiros que, segundo ele, saíram da pobreza e os outros seis milhões que melhoraram nas estatísticas da escala social.
"Demonstramos que é possível reduzir a vulnerabilidade externa", acrescenta Lula, que nega ter realizado uma política continuísta em relação ao Governo anterior e considera que o PT mantém suas origens de esquerda e não tem um perfil de partido de centro.
"Tivemos que tomar medidas duras, mas a responsabilidade fiscal não é privilégio de um Governo ou de outro, é a condição para que um projeto de desenvolvimento nacional seja viável", afirma. Quanto aos casos de corrupção, o presidente diz que "alguns poucos dirigentes" do PT realizaram operações ilegais para financiar atividades do partido, mas "foram sancionados sem que se tenha conhecimento de nenhum caso de enriquecimento pessoal".
Lula garante que não defende a reeleição, mas sim um mandato mais longo. O presidente explica, no entanto, que o partido considerou sua candidatura a melhor opção eleitoral e a opinião pública a apóia, apesar "da enorme campanha contra o Governo".
"Nos próximos quatro anos, haverá investimentos gigantescos na infra-estrutura física e energética e na modernização de nosso parque produtivo", promete Lula, que diz defender para o Brasil o caminho do "desenvolvimento sustentável".
Sobre o Mercosul, longe de duvidar do organismo, o presidente destaca que projetos como os de transporte e de energia avançam para "criar um espaço estruturado na região". Lula destaca que está sendo desenvolvida "uma proposta de integração regional que visa ao reforço da capacidade de enfrentar os desafios da globalização".
O candidato à reeleição considera, além disso, que a incorporação da Venezuela "traz nova dimensão econômica ao bloco pelo tamanho de seu mercado e pelas reservas energéticas que possui".
Para Lula, o maior desafio do Mercosul é a superação das assimetrias entre as economias maiores e menores, enquanto "os entendimentos bilaterais com a Argentina" são a prova da criatividade da região e do reconhecimento de que todos precisam "ser flexíveis para que o projeto tenha êxito".
Sobre a política externa, Lula considera que Índia, Rússia, China e África do Sul são uma prioridade para o Brasil, embora não pretenda deixar de lado as relações com a Europa e o Mercosul.
Quanto a Portugal, o presidente expressa seu desejo de superar as relações "essencialmente sentimentais" e avançar em temas econômicos e na regularização dos imigrantes brasileiros em terras portuguesas.
"É preciso paciência para que o país melhore com consistência, sem fórmulas mágicas que depois signifiquem o retrocesso", afirma. A principal lição que Lula garante ter aprendido no exercício do poder é "que é possível enfrentar com sucesso a tarefa de reduzir a pobreza e a exclusão social em um país de dimensões continentais como o Brasil".
Lula disse estar orgulhoso por ter dobrado as exportações, reduzido a dívida externa e "domado" a inflação, mas disse que o mais "gratificante" foram os quatro milhões de brasileiros que, segundo ele, saíram da pobreza e os outros seis milhões que melhoraram nas estatísticas da escala social.
"Demonstramos que é possível reduzir a vulnerabilidade externa", acrescenta Lula, que nega ter realizado uma política continuísta em relação ao Governo anterior e considera que o PT mantém suas origens de esquerda e não tem um perfil de partido de centro.
"Tivemos que tomar medidas duras, mas a responsabilidade fiscal não é privilégio de um Governo ou de outro, é a condição para que um projeto de desenvolvimento nacional seja viável", afirma. Quanto aos casos de corrupção, o presidente diz que "alguns poucos dirigentes" do PT realizaram operações ilegais para financiar atividades do partido, mas "foram sancionados sem que se tenha conhecimento de nenhum caso de enriquecimento pessoal".
Lula garante que não defende a reeleição, mas sim um mandato mais longo. O presidente explica, no entanto, que o partido considerou sua candidatura a melhor opção eleitoral e a opinião pública a apóia, apesar "da enorme campanha contra o Governo".
"Nos próximos quatro anos, haverá investimentos gigantescos na infra-estrutura física e energética e na modernização de nosso parque produtivo", promete Lula, que diz defender para o Brasil o caminho do "desenvolvimento sustentável".
Sobre o Mercosul, longe de duvidar do organismo, o presidente destaca que projetos como os de transporte e de energia avançam para "criar um espaço estruturado na região". Lula destaca que está sendo desenvolvida "uma proposta de integração regional que visa ao reforço da capacidade de enfrentar os desafios da globalização".
O candidato à reeleição considera, além disso, que a incorporação da Venezuela "traz nova dimensão econômica ao bloco pelo tamanho de seu mercado e pelas reservas energéticas que possui".
Para Lula, o maior desafio do Mercosul é a superação das assimetrias entre as economias maiores e menores, enquanto "os entendimentos bilaterais com a Argentina" são a prova da criatividade da região e do reconhecimento de que todos precisam "ser flexíveis para que o projeto tenha êxito".
Sobre a política externa, Lula considera que Índia, Rússia, China e África do Sul são uma prioridade para o Brasil, embora não pretenda deixar de lado as relações com a Europa e o Mercosul.
Quanto a Portugal, o presidente expressa seu desejo de superar as relações "essencialmente sentimentais" e avançar em temas econômicos e na regularização dos imigrantes brasileiros em terras portuguesas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285099/visualizar/
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