Embarques até julho sobem 4,9% em MT
O desempenho acanhado de Mato Grosso ante a própria média histórica de crescimento de 30% a 40% reflete a combinação das perdas com a desvalorização cambial e a queda no ritmo de exportações do complexo soja anunciada a partir do mês de abril. Pela primeira vez as exportações de soja (grão, farelo, lecitina e óleo) registraram saldo negativo no Estado, com queda de 1,97% no primeiro semestre do ano. O complexo da oleaginosa somou US$ 1,564 bilhão em vendas de janeiro a junho ante US$ 1,595 bilhão na mesma comparação.
Mas o desempenho no acumulado de janeiro a julho ainda é melhor que o registrado no primeiro semestre, quando as exportações cresceram apenas 3,4% ante 2005, o pior resultado de 2006. O incremento para a variação em 4,9% pode ser atribuído à alta nas exportações no mês de julho isoladamente, consolidada em 11,5%. Somente no mês passado foram remetidos aos mercado externo US$ 476,1 milhões contra US$ 427 milhões em julho de 2005. Os dados completos das exportações por produto em cada Estado de janeiro a julho ainda não foram divulgados pelo MDIC.
A alta relativa mais expressiva no ranking dos principais exportadores fica com o Rio de Janeiro, com crescimento de 43,3% no acumulado de janeiro a julho. O Estado exportou US$ 5,956 bilhões de janeiro a julho de 2006 contra US$ 4,156 bilhões no mesmo período do ano passado. O maior aumento absoluto é registrado em São Paulo, o campeão nas comercializações ao mercado externo, com incremento de US$ 4,126 bilhões na comparação - foram US$ 24,666 bilhões no acumulado até julho ante US$ 20,540 bilhões em igual período de 2005.
O bolo das exportações brasileiras alcançou US$ 74,421 bilhões de janeiro a julho ante US$ 64,738 bilhões em igual período do ano passado.
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