Foguetes do Hizbollah vão mais longe e matam 3 em Israel
"Estávamos na varanda e ouvimos a sirene", disse uma testemunha que se identificou como Aviram, à TV israelense. "Achei que fosse um falso alarme. Que explosão! Tremi."
Outros mísseis disparados antes mataram dois israelenses numa cidade e uma pessoa numa aldeia árabe-drusa do norte de Israel. Já são 30 civis mortos por disparos feitos no Líbano desde o início da ofensiva.
Segundo a polícia, só na sexta-feira mais de 200 foguetes caíram em Israel, sendo que Hadera é a localidade mais distante já atingida.
O líder do Hizbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, ameaçou lançar foguetes até contra Tel Aviv, a 130 quilômetros da fronteira, caso a aviação israelense ataque o centro de Beirute.
Os guerrilheiros do Hizbollah também mataram mais três soldados israelenses em confrontos no sul do Líbano, onde o Exército israelense realiza várias incursões para tentar empurrar a guerrilha para o norte e conter seus ataques de foguetes.
Um porta-voz militar disse que as forças israelenses atingiram pelo menos sete militantes do Hizbollah durante a batalha na cidade de Markaba. A imprensa israelense disse que os sete morreram.
O conflito começou quando o Hizbollah invadiu o território israelense, matando oito soldados e capturando dois, em 12 de julho. Desde então, Israel matou pelo menos 727 pessoas no Líbano, e 74 israelenses foram mortos.
Os bombardeios israelenses mataram pelo menos 40 civis no Líbano na sexta-feira. O Exército disse ter alvejado infra-estrutura e prédios usados pelo Hizbollah.
Um porta-voz do Exército disse também que foguetes do Hizbollah caíram na abandonada cidade síria de Quneitra, nas colinas do Golã, e que alguns caíram no território sírio, enquanto outros atingiram a parte ocupada por Israel.
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