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Internacional
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 22:44

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O ex-policial Julio Simón foi condenado nesta sexta-feira a 25 anos de prisão pelo desaparecimento de um casal, o roubo de um bebê e pela prática de tortura durante a ditadura argentina (1976/83). Esta foi a primeira sentença judicial do gênero no país desde que as leis de anistia foram revogadas, em 2003.

O Tribunal Oral Federal Número 5 condenou o repressor, também conhecido como "El Turco Julián", por "co-autoria em seqüestro duplamente agravado, tortura de presos políticos e roubo de uma menor". Após o anúncio da sentença, o juiz foi aplaudido pelos familiares das vítimas e representantes de organismos de direitos humanos que assistiram à audiência.

O Tribunal não considerou o pedido de prescrição da ação apresentada pela defesa com base na "imprescritibilidade dos crimes de guerra e lesa humanidade". Simón, divorciado e pai de três filhos, foi condenado pelo seqüestro e o desaparecimento de Gertrudis Hlaczik e o marido chileno, José Poblete. Ele foi punido também pelo roubo de Cláudia, a filha de oito meses do casal, em 28 de novembro de 1978.





Fonte: AFP

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