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Saúde
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 20:28

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O Home Care Unimed, um benefício exclusivo oferecido pela Unimed Cuiabá, tem recebido muitos elogios pela forma como vem desenvolvendo seu trabalho. Ele auxilia pacientes internados, disponibilizando equipamentos, serviços e cuidados necessários para que possam ficar no conforto de seu lar, sem prejuízo no tratamento. Os reflexos têm se mostrado os melhores possíveis, onde se verifica que as pessoas abrangidas por esse serviço obtém progressos valiosos. E o que é melhor, sem que sejam privados da companhia de familiares e amigos.

Uma das entusiastas da internação domiciliar pelo Home Care é Antônia Leandro Oliveira, mãe de Vitória Oliveira Sampaio, de 5 anos. A menina recebe cuidados de tal serviço há quatro anos por conta de seqüelas de uma Encefalite Viral. Por causa da doença, ela precisa respirar com a ajuda de um ventilador pulmonar, fornecido pelo Home Care. Além disso, conta com a presença de técnicos de enfermagem o tempo todo e material necessário como medicamentos e material hospitalar. Ou seja, tem à disposição tudo o que seria encontrado num hospital, só que em casa.

Antônia lembra que ficou pouco mais de um ano no hospital com Vitória e, apesar de todo o transtorno que isso causava, ficou insegura num primeiro momento em aderir á internação domiciliar. “Eu não tinha noção do que era o Home Care, então eu tinha aquela insegurança, aquele medo de vir para casa. Ela ficava no respirador direto, e eu ficava pensando como seria em casa. Não sabia que tinha essa equipe tão bem organizada, tão bem preparada”, diz.

Hoje não abre mão do serviço. “É muito melhor com ela em casa. Ela teve uma grande melhora. Teve mais reação. Antes ela nem mexer, mexia. Hoje ela briga, fica até fora da ventilação”, opina. Vitória chega a ficar cerca de quatro horas sem o aparelho, o que a permite deslocar-se pela casa, participar mais do dia-a-dia da família. “O tratamento que ela tem lá tem aqui é até melhor porque a família está junto. Medicamento, equipamento, tudo que tem no hospital tem aqui em casa, é muito bom”, conclui.

A mesma satisfação pode ser vista em Telma Gonçalves da Silva, mãe de Natália Gonçalves Munhoz, de 16 anos, que é vítima da Síndrome de West. A menina, assim como Vitória, precisou de um respirador artificial. Telma explica que Natália ficou três meses na UTI, o que a fez passar longos períodos longe de casa. Ia só para dormir, conta. Com a internação domiciliar, ela pôde ficar tanto ao lado da filha quanto do restante da família, sem ter noção de que isso seria possível. “Eu jamais imaginei que existisse um tipo de tratamento como esse em Mato Grosso. Achava que isso era coisa de São Paulo. É ótimo. Aqui é uma UTI que a gente tem em casa, mas pode abrir a janela, pode receber visita, faz festa, ela participa de tudo”, analisa.

Isso tem feito com que Natália experimente uma melhora significativa, segundo Telma. Ela conta que a menina vivia chorando no hospital e hoje faz festa para as pessoas. “Ela adora esse tratamento das meninas (as técnicas de enfermagem), acho que ajuda bastante no tratamento da Natália”. Além disso, pode estar o tempo inteiro com ela. “Com ela em casa todo mundo participa. Até engordou. Não tenho mais problema nenhum com ela”, festeja, lembrando que já teve problemas com infecção no hospital.

Caso raro Uma das pacientes que também ressalta a importância do Home Care é um caso a ser estudado pela medicina. Fátima do Rosário Pinto de Queiroz, de 44 anos, tem distrofia muscular, uma doença degenerativa e progressiva mas está conseguindo evitar seu progresso. E ela atribui isso à fé que tem, a proximidade com a família e o cuidado dispensado pela equipe que a atende em casa. “Do Home Care todos foram maravilhosos comigo”, diz. E continua: “é o melhor tratamento. Foi muito importante isso. Foi a melhor coisa que a Unimed pôde preparar para os doentes”. Ela saiu da UTI no respirador e hoje está fora dele, contrariando todas as expectativas da equipe.

Fátima descobriu que tinha o problema há cerca de oito anos. Começou a fazer fisioterapia, mas parou e foi quando começou a sentir cansaço e descobriu que a situação tinha se agravado. Chegou a entrar em coma, foi para a UTI, passou a usar o respirador. Isso aconteceu em novembro do ano passado e ela chegou a ficar internada durante um mês e pouco na UTI e 13 dias no apartamento. Ouviu até mesmo o que poucos agüentariam: que em algum tempo não andar, comer ou falar por conta da doença. “Mas eu disse que ia andar, comer e falar e vou voltar a ter uma vida normal”, reproduz.

E conseguiu mesmo operar avanços significativos. Sem usar o respirador, falando e comendo bem, além de se locomover pela casa, ela faz planos: “quero participar do programa da rádio, quero um serviço voluntário na Home Care. Quero ir para falar que as pessoas tem que ter fé, porque eu não perdi a fé um dia”. Fátima também quer cumprir as promessas feitas. Uma delas será na festa de São Benedito, em Santo Antonio, no dia 26 de agosto. “Vou agradecer a São Benedito porque também fiz promessa para ele. Vou a Cachoeira Paulista para conhecer padre Jonas Abib, porque li o livro Sim, Sim! Não, Não!, que me ajudou muito. E ano que vem vou a Portugal, conhecer o santuário de Nossa Senhora de Fátima”, elenca.

“Se o pessoal soubesse como é maravilhoso sentir o ar assim, voltar a respirar por conta própria. Agora, não vou dar mais valor a coisas materiais, só quero estar bem com Deus, e passear e dar valor à vida porque ela é uma só. Eu entendi hoje que não é o de fora que conta e sim o de dentro”, finaliza.





Fonte: Pau e Prosa

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