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Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 19:25

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BUDAPESTE, Hungria - A notícia da punição a Fernando Alonso nem tinha sido divulgada pela direção do GP da Hungria, mas Flavio Briatore, diretor-geral da Renault, tido como um dos maiores responsáveis pelo sucesso do time francês, já atacava duramente os dirigentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). “Há um claro empenho da FIA, com a ajuda de alguns times, de nos prejudicar.”

Segundo o respeitado dirigente, as últimas decisões da entidade têm a intenção de tornar a disputa pelo campeonato mais interessante e, embora não cite a Ferrari explicitamente, seu recado é mais do óbvio: “Quando uma equipe não vence na pista, necessita, então, da ajuda dos juízes. E uma escuderia, em especial, se aproximou bastante dos juízes nos últimos tempos.”

A Ferrari deixou a associação das montadoras, onde lutava com a Renault por uma nova forma de gerir os recursos da Fórmula 1, além de alinhar-se com a política de mudanças nas regras técnicas e esportivas proposta pelo presidente da FIA, Max Mosley.

A proibição do uso do amortecedor de massa, ocorrido um dia depois do GP da França, 18 de julho, não é obra do acaso. A Renault utiliza o recurso desde o ano passado, e por que só depois que Fernando Alonso, piloto da Renault, abriu importante vantagem sobre Michael Schumacher, da Ferrari, na classificação do Mundial, é que a FIA concluiu que o sistema "não é legal?" É o que questiona o dirigente italiano.

A proibição do uso do amortecedor de massa representou um duro golpe para a Renault, cujo modelo R26 foi concebido para funcionar com esse recurso. “Não podemos adotar altura muito baixa no carro sem o nosso sistema”, explicou o diretor de engenharia do time, Pat Symonds. Assoalho alto significa perda de eficiência aerodinâmica e todas as suas conseqüências, como desgaste prematuro dos pneus, fenômeno verificado nos carros de Fernando Alonso e seu companheiro, Giancarlo Fisichella, no GP da Alemanha, domingo.





Fonte: Agência Estado

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