Incerteza no agronegócio faz ressurgir o garimpo no Nortão

Quem mora há mais de 15 anos na região do extremo norte de mato grosso é conhecedor de como a extração do ouro impulsionou o desenvolvimento dos municípios desta localidade. Para muitos a febre do ouro já passou e agora é uma página virada na história.

Este porém não é o pensamento de muitas pessoas que moram no interior dos municípios de Guarantã do norte, de Peixoto de Azevedo, Novo mundo e Matupá; pessoas que influenciadas pela queda do preço do gado, pela crise no setor madeireiro e pela desvalorização da agricultura deram vida, ainda que de forma tímida, ao antes estava extinto garimpo.

Isto se deve também a atual estabilidade do dólar que fez com que o preço do grama do ouro chegasse ao expressivo valor de R$ 42,00. (quarenta e dois reais).

Com isso a esperança de ex-garimpeiros que permaneceram no Nortão esta sendo renovada. Muitos já estão com a mão na massa em busca do tão precioso minério.

A atividade garimpeira em seu processo simples , não requer muitos investimentos e é implantada de diversas formas. Uma delas tem se destacado ultimamente é conhecida popularmente como filão. Esta por sua vez é a que menos agride o meio ambiente e consiste na retirada de pedras de veios de rochas encontradas em algumas regiões.

Este processo esta sendo o mais usado pelo fato do gasto ser bem menor, neste caso na maioria das vezes o uso de maquinas não se faz necessário o trabalho pode ser feito manualmente.

Mas devido a legislação ambiental esta atividade tem permanecido no anonimato, mas não se sabe é até quando. Será mesmo que a região Norte vai presenciando uma nova corrida do ouro?