Hariri espera acordo de cessar-fogo para próxima semana
Hariri, filho do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri, assassinado em 14 de fevereiro de 2005, reconheceu que "ainda existem divergências na ONU, mas as posições estão cada vez mais próximas".
O deputado libanês espera que "o plano de paz proposto pelo primeiro-ministro Fouad Siniora, seja considerado na resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
"Todos os países que participam deste processo se dirigiram às autoridades israelenses para pedir o fim imediato das hostilidades, que vêm causando a morte de civis e crianças" acrescentou.
Hariri pediu que "seja garantido o retorno dos refugiados para possibilitar a adoção de uma regra diplomática para o conflito e evitar que as hostilidades voltem a se repetir dentro de cinco ou dez anos".
"Israel deve libertar os prisioneiros de guerra libaneses e entregar os mapas com a localização dos campos de minas em território libanês".
Hariri, que chegou na quinta-feira em Moscou, considera uma "ilusão" acabar definitivamente com o Hisbolá, como pretende Israel.
"Para isso teriam que matar de 25 a 30% dos libaneses. O Hisbolá deseja a paz. Mas está claro que o Exército regular é o único que deve estar armado", disse.
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