Governo brasileiro doa vacinas contra febre aftosa à Bolívia
Criado em 2004 após a Conferência Continental de Erradicação da Febre Aftosa, em Houston (EUA), o Plano de Erradicação da Febre Aftosa nas Américas prevê erradicar a forma clínica a doença nas Américas até 2010. A execução do plano foi estimada inicialmente em US$ 48,3 milhões, mas os custos do projeto estão sendo revistos.A atualização foi solicitada pela Sociedade Rural Argentina e pelas associações de exportadores de carnes do Brasil e do país portenho. Estas entidades ainda negociam com o GIEFA o valor da contribuição que ajudará a financiar a erradicação da aftosa no continente. A proposta inicial era de US$ 5 por tonelada de carne embarcada. “Os custos de operação nas regiões do Chaco, Equador e Calha do Rio Amazonas já foram atualizados. Nos próximos dias, serão entregues as planilhas referentes às regiões de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai”, informa Guedes, que volta a conversar com as entidades após a conclusão dos estudos.
Dívida Brasileira – Na semana passada, o presidente do GIEFA e o diretor do Centro Panamericano de Febre Aftosa (PANAFTOSA), Miguel Genovese, reuniram-se com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Luis Carlos Guedes Pinto, para discutir formas de quitar a dívida de US$ 3,2 milhões do governo brasileiro com o PANAFTOSA.Na ocasião, o presidente do GIEFA informou ao ministro que, por meio do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), está discutindo com a Embrapa e com o PANAFTOSA a viabilização da produção de kits de diagnósticos rápidos, que serão utilizados no plano de erradicação. “Neste último item, esperamos contar com a colaboração da indústria brasileira de vacinas e de outras entidades”, afirma Sebastião Guedes. No encontro, também esteve presente o diretor de saúde pública veterinária da Organização Panamericana de Saúde , Albino Belotto.
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