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Saúde
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 08:02

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A sanidade da pecuária brasileira precisa ser encarada como prioridade orçamentária pelo governo e também pelos empresários rurais para que o Brasil possa conquistar novos mercados e gerar mais recursos. O país foi maior exportador mundial de carne bovina e miúdos (cerca de 3 milhões de toneladas e pouco mais de US$ 3 bilhões) em 2005, mas poderia obter resultados ainda melhores se entrasse nos mercados americano, japonês e do sudeste asiático, considerados de primeira linha. (fonte: Lu Fernandes Escritorio de Comunicação)A avaliação é de Sebastião Costa Guedes, presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, que participou nesta quarta-feira (dia 2) do painel 'Sanidade' durante o 5º Congresso Brasileiro de Agribusiness, realizado pela Abag, no Hotel Grand Meliá, em São Paulo. "O Uruguai vendeu 300 mil toneladas de carne aos Estados Unidos em 2005, a US$ 3 mil cada tonelada, porque não há febre aftosa por lá", compara Guedes, lembrando os problemas que o Brasil teve no ano passado com focos da doença no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Segundo ele, entrar no mercado americano é fundamental para se atingir o Japão e todo o sudeste asiático. "Poderíamos usar as distribuidoras americanas, o que facilitaria muito o nosso trabalho. Mas para isso precisamos investir pesado em defesa sanitária para evitarmos problemas nas exportações."

Guedes elogiou o interesse do empresariado rural pelos debates promovidos durante o 5º. Congresso Brasileiro de Agribusiness e prevê dias melhores para o setor. "É bom ver tantas pessoas dispostas a discutir o agronegócio. Estamos vivendo uma fase ruim, mas isso é uma coisa que acontece ciclicamente. Acredito que devemos entrar num bom momento em breve na pecuária, já que houve um aumento no abate de fêmeas, o que deve gerar uma redução de oferta no mercado", avaliou.Segundo dados da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), as vendas externas de carne brasileira foram de US$ 3,150 bilhões em 2005. E apesar dos embargos à carne bovina decretada por 56 países devido aos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, as exportações devem crescer 5% este ano.





Fonte: Lu Fernandes Escritório de Comunicação

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