Ceará: produtores voltam a investir na cotonicultura de sequeiro
Do ponto de vista do gerente regional da Empresa assistencial, engenheiro agrônomo Araújo Martins, nos campos onde foi desenvolvido o projeto piloto — Comunidade de Bonito, em Senador Pompeu; localidade de Pedra Fina, em Milhã; Fazenda Recife em Quixadá e Assentamento Alegre, em Quixeramobim — a colheita superou as expectativas. “Os produtores colheram em média 2,4 mil/kg por hectare. Antes, não conseguiam mais que 800 quilos. O preço da arroba já passou de R$ 12 para R$ 14 nas usinas locais”. O especialista ressaltou que os custos no combate as pragas nos campos experimentais demonstrou redução em mais de 50%. O segredo está na mistura do inseticida com óleo vegetal, comestível. Mas para utilizar o produto é necessário utilizar um equipamento especial, o “eletrodim”.Francisco Batista Alves Neto tem 48 anos. Nasceu e se criou na roça. A mulher e os filhos também. Aceitou a proposta da Ematerce e plantou 1,5 hectares de algodão camaçari em sua propriedade, a Fazenda Recife. No fim de março, iniciou a colheita. Disse que já estava preparado para aborrecimento mas ficou surpreso com o que aprendeu e colheu. “Ainda tem algodoeiro brotando no roçado”.
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