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Internacional
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 07:07

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O Exército israelense recebeu ordens para se preparar para um possível avanço em território libanês, no que poderia ser a maior incursão dentro do país vizinho em mais de 20 anos.

Com a ordem do ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, o Exército poderia avançar além do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros ao norte da fronteira entre os dois países, em perseguição aos membros do Hezbollah.

Israel já tem cerca de 10 mil soldados em território libanês.

Caças israelenses intensificaram nesta sexta-feira os ataques a Beirute e ao norte da capital libanesa.

Ameaça a Tel Aviv

Os novos ataques ocorreram apesar de uma ameça do grupo militante xiita Hezbollah de bombardear Tel Aviv em retaliação.

O Exército diz que seu objetivo com a possível incursão dentro do Líbano é forçar os guerrilheiros do Hezbollah a recuarem e abrir caminho para uma possível força internacional patrulhar a área.

O conflito ameaça se intensificar apesar de esforços da Organização das Nações Unidas para buscar uma trégua.

Combates e bombardeio de ambas as partes resultaram na quinta-feira em um aumento significativo no número de mortos do lado israelense. Doze israeleses morreram - oito civis e quatro soldados.

Civis mortos

As autoridades do Líbano afirmam que cinco civis libaneses também foram mortos.

Segundo o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, mais de 900 libaneses - a maioria civis - morreram desde o começo da ofensiva israelense, no dia 12 de julho.

Um quarto da população - um milhão de pessoas - foi deslocado, segundo o governo libanês.

Do lado de Israel, 27 civis e 40 soldados morreram.

A campanha israelense foi lançada depois que militantes do Hezbollah capturaram dois soldados de Israel.




Fonte: BBC Brasil

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