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Famato repudia a moratória imposta pelas tradings
A Famato encara a moratória imposta pelas tradings à soja produzida no bioma amazônico nos próximos 2 anos como um atentado à "soberania nacional". O assunto foi discutido na manhã de ontem, em reunião na sede da entidade. Para o presidente da Aprosoja, Rui Ottoni Prado, a medida encabeçada pelo Greenpeace e costurada pela Amaggi atende a interesses comerciais. Um dos impactos previstos pelos produtores será a redução do preço de terras em regiões do Estado, que já registram desvalorização de até 10% nos últimos 12 meses.
"O Greenpeace fica fazendo a cabeça do consumidor europeu de que ao consumir um produto ele está ajudando a desmatar a floresta. Isso é uma mentira. Não sabemos a serviço de quem essa organização está atuando, mas com certeza há algo por trás disso". A moratória foi anunciada no fim de julho pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e é válida à soja produzida em novas áreas de desmatamento a partir da safra 2006/2007. Além da Amaggi o acordo envolve as multinacionais de Cargill, ADM, Bunge e Dreyfus.
Os produtores também questionam o discurso ambiental sobre a preservação da floresta amazônica. Segundo Prado, levantamento feito junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 0,23% do bioma amazônico está sendo usado no cultivo da oleaginosa. Ele também frisa que as áreas de floresta abarcam 10% de Mato Grosso, embora o Estado esteja incluso na Amazônia Legal. "É preciso definir claramente o que é o bioma, senão daqui a pouco vão querer barrar a agricultura em metade do Brasil".
Em nota de repúdio divulgada ontem o presidente em exercício da Famato, Normando Corral, declara que empresas ou pessoas não devem "jamais sucumbir às pressões orquestradas por organizações não-governamentais ambientalistas, mormente as mais radicais como é o caso do Greenpeace". Segundo Corral representantes da Anec e Abiove admitiram que a decisão de moratória foi precipitada, mas que atende a "imposições mercadológicas".
"O Greenpeace fica fazendo a cabeça do consumidor europeu de que ao consumir um produto ele está ajudando a desmatar a floresta. Isso é uma mentira. Não sabemos a serviço de quem essa organização está atuando, mas com certeza há algo por trás disso". A moratória foi anunciada no fim de julho pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e é válida à soja produzida em novas áreas de desmatamento a partir da safra 2006/2007. Além da Amaggi o acordo envolve as multinacionais de Cargill, ADM, Bunge e Dreyfus.
Os produtores também questionam o discurso ambiental sobre a preservação da floresta amazônica. Segundo Prado, levantamento feito junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 0,23% do bioma amazônico está sendo usado no cultivo da oleaginosa. Ele também frisa que as áreas de floresta abarcam 10% de Mato Grosso, embora o Estado esteja incluso na Amazônia Legal. "É preciso definir claramente o que é o bioma, senão daqui a pouco vão querer barrar a agricultura em metade do Brasil".
Em nota de repúdio divulgada ontem o presidente em exercício da Famato, Normando Corral, declara que empresas ou pessoas não devem "jamais sucumbir às pressões orquestradas por organizações não-governamentais ambientalistas, mormente as mais radicais como é o caso do Greenpeace". Segundo Corral representantes da Anec e Abiove admitiram que a decisão de moratória foi precipitada, mas que atende a "imposições mercadológicas".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285506/visualizar/
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