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Nacional
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 04:32

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Por conta do escândalo da máfia dos sanguessugas, que "comprava" emendas parlamentares para a venda de ambulâncias superfaturadas, o Ministério sa Saúde suspendeu gastos de aproximadamente R$ 30 milhões para a compra de novos veículos e cancelou repasse a municípios de R$ 368 milhões referentes a unidades já compradas em convênios com a União e que ainda não foram pagas. O Orçamento de 2006 autoriza gasto de R$ 29,6 milhões com ambulâncias.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o ministério continuará a liberar verbas somente para as ambulâncias do Samu, que são adquiridas dirretamente pelo governo federal. A suspensão dos repasses, segundo o titular da Saúde, ministro Agenor Álvares, vai perdurar "até que tudo fique esclarecido".

O cancelamento dos pagamentos atingirá diretamente emendas que destinavam dinheiro à Planam - empresa apontada como principal operador das fraudes - e outros contratos que estão sob investigação. No total, o bloqueio afetou 97 emendas parlamentares referentes ao Orçamento de 2006 e outras 461 que liberavam recursos para a compra de ambulâncias nos últimos dois anos. Nesses casos, o dinheiro não tinha sido liberado.

As emendas em questão têm entre seus autores os ministros das Comunicações, Hélio Costa, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e o subrelator da CPI dos Sanguessugas Júlio Redecker (PSDB-RS) - que investiga suposta participação do governo federal no esquema. Eles não têm provas contra si de irregularidades nessas emendas.




Fonte: Terra

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