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Internacional
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 21:08

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Mulher israelense reage à morte de um de seus parentes em Acre Sete civis israelenses morreram nesta quinta-feira em ataques de foguetes Katyusha no norte do país. O grupo militante xiita Hezbollah disparou 40 foguetes em um intervalo de apenas uma hora.

Próximo da cidade de Maalot, três pessoas que trabalhavam em um campo foram mortas.

Na cidade de Acre, quatro pessoas morreram. Entre as vítimas, estavam duas crianças. O prefeito disse que as vítimas haviam deixado um abrigo de bombas, apesar de um aviso público para se protegerem.

Nesta quinta-feira, o Hezbollah lançou mais de cem foguetes contra Israel. A maior parte atingiu espaços vazios, mas pelo menos cinco cidades sofreram com os ataques.

Líbano

Também nesta quinta, a aviação israelense voltou a atacar a capital do Líbano, Beirute, depois de quase uma semana sem bombardeios.

Durante a madrugada, Israel lançou 70 ataques ao país.

Quatro explosões foram ouvidas nos subúrbios ao sul da capital libanesa, especialmente em Dahieh, onde Israel afirma que existem bases do grupo militante Hezbollah.

Uma ponte na região de Akkar, ao norte do país, e estradas que cruzam o vale do Bekaa, na fronteira com a Síria, também foram atingidas.

Em Nova York, o envio de tropas internacionais ao sul do Líbano está sendo discutido nesta quinta-feira pelos 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Naçoes Unidas (ONU).

Um primeiro rascunho deve ser apresentado por França, Reino Unido e Estados Unidos.

Em entrevista aos jornais britânicos Financial Times e The Times, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou que a força internacional deve ter unidades de combate adequadas, capazes de implementar resoluções da ONU.

"Ela tem que ser composta por soldados de verdade, e não por aposentados que vêm passar alguns meses de lazer no sul do Líbano. Um Exército com unidades de combate", disse Olmert.

Olmert disse que as tropas precisariam de pelo menos 15 mil soldados – um número que o Financial Times observa ser apenas 2 mil soldados menor do que a maior força já enviada pela ONU a qualquer lugar (no caso, para a República Democrática do Congo).

O líder israelense afirmou que o envio de soldados deve ocorrer simultaneamente à retirada israelense de território libanês, para que o Hezbollah não possa se instalar novamente junto à fronteira norte de Israel.

Mas sublinhou que seu país vai responder a qualquer agressão do Hezbollah, mesmo depois que a força internacional for enviada para a região.

Segundo o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, mais de 900 libaneses - a maioria civis - morreram desde o começo da ofensiva israelense, no dia 12 de julho.

Um quarto da população - um milhão de pessoas - foi deslocado, segundo o governo libanês.

Do lado israelense, 61 pessoas, incluindo 26 civis, morreram.





Fonte: BBC Brasil

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