Alonso corre na Hungria de olho em Schumacher
Para isso, Alonso quer lembrar o desempenho que teve neste circuito no ano de 2003, quando conquistou a primeira vitória de sua carreira e tornou-se, com 22 anos e 27 dias, o piloto mais jovem da história - e único espanhol - a ganhar um GP da F-1.
Em 2005, ele se tornou o mais jovem campeão mundial da categoria, superando Emerson Fittipaldi. Agora, Alonso volta à capital húngara com o objetivo frear o forte avanço de Schumacher, sua Ferrari e dos pneus Bridgestone.
No último domingo, o alemão conseguiu sua vitória de número 89 na categoria ao ganhar o GP da Alemanha, com o brasileiro Felipe Massa, seu companheiro de escuderia, em segundo. Alonso foi apenas o quinto.
Em Hockenheim, o heptacampeão conseguiu sua terceira vitória consecutiva e a quinta na temporada, ficando a apenas 11 pontos (100 contra 89) da liderança no Mundial, faltando seis corridas para a conclusão do campeonato.
Apesar de toda a euforia na Ferrari, o piloto espanhol - que deixou escapar uma vantagem de 25 pontos após sua sexta vitória, no fim de junho - permanece calmo.
- Eles é que devem ficar preocupados, pois estão atrás - afirmou Alonso.
O que parece óbvio é que o Mundial de 2006 terá, a partir de agora, uma guerra entre fabricantes de pneus. Após o péssimo desempenho da Michelin com a Renault na Alemanha, a empresa francesa quer reagir para superar a japonesa Bridgestone, que fornece compostos à Ferrari.
Para Massa e Rubens Barrichello, da Honda, a corrida é uma boa oportunidade de conseguir pontos no Mundial. Eles ocupam a terceira e oitava posições, respectivamente.
Uma novidade para a prova de domingo é a presença do polonês Robert Kubica, piloto de testes da BMW-Sauber no lugar do canadense Jacques Villeneuve - campeão do mundo em 1997 -, que se machucou na Alemanha.
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