Após elenco milionário, MSI não consegue trazer mais reforços

Oswaldo Sánchez, Rodrigo, Edu Dracena, Vagner Love, Luís Fabiano, Wanchope, Nadson. A lista de jogadores que Corinthians e MSI tentaram contratar e não conseguiram é extensa. E não deve acabar até o fim deste mês, quando termina o prazo estabelecido pela CBF para contratações de atletas que atuam no exterior. Conseqüência da divisão política ou falta de investimento, o fato é que o técnico Geninho continua esperando. Para o ataque, a situação é crítica. Tevez e Rafael Moura são as únicas opções desde que Nilmar sofreu lesão no joelho direito.

Enquanto o presidente do MSI, Kia Joorabchian, segue na Europa negociando, o diretor Paulo Angioni diz que o time foi montado ? e bem ? no ano passado e que o grupo continua forte. De fato, o grupo é bom. O problema é que não houve peças de reposição. Este ano, as contratações foram equivocadas. Para o meio de campo, chegaram Paulo Almeida, Xavier, que já saiu, Renato, Ramon, Marcelinho e Ricardinho. Destes, só Ricardinho é titular. Ou era. Deve perder a posição contra o Atlético-PR.

O maior exemplo de como o racha político interfere nas contratações aconteceu na negociação com o zagueiro Rodrigo, do Dínamo de Kiev (UCR). O MSI fechou o negócio, mas não sabia que a CBF havia enviado comunicado aos clubes determinando o prazo de 3 a 31 de agosto para contratações de jogadores que atuam no exterior. A diretoria corintiana tinha o comunicado em mãos. Mas não avisou o parceiro.