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Mensagens de tranqüilidade fazem o papel de boletins médicos
As mensagens tranqüilizadoras sobre o estado de saúde do presidente cubano, Fidel Castro, são até agora as únicas notícias sobre ele, na falta de boletins médicos que descrevam sua situação.
Fidel, que no próximo dia 13 completa 80 anos, nesta segunda-feira delegou provisoriamente o poder a seu irmão Raúl, enquanto se recupera de uma complexa cirurgia intestinal.
Cuba viveu hoje com normalidade o segundo dia do Governo provisório. Mas também foi grande a incerteza, porque Raúl Castro não apareceu em público e não foram divulgados relatórios médicos sobre a saúde de Fidel Castro.
No entanto, o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, voltou hoje transmitir uma mensagem tranqüilizadora. Ele afirmou, em declarações à rede de rádio americana Democracy Now!, que Castro se encontra "muito vivo e muito alerta".
Alarcón disse que se reuniu com Castro antes do anúncio da doença e na segunda-feira também conversou com ele.
"Está perfeitamente consciente, falando muito bem, como sempre", afirmou, admitindo porém que o processo de recuperação precisará de "muita atenção e cuidados". "Por isso, não pode manter certas responsabilidades neste momento", disse.
Na sua casa, em Miami, Juanita Castro, irmã do líder cubano, afirmou que Castro abandonou a unidade de tratamento intensivo para onde foi levado após a operação.
Em declarações ao canal 6 de televisão de Miami, Juanita Castro, que abandonou Cuba em 1964 por divergências políticas com seu irmão, revelou que uma pessoa conhecida com quem falou, em Havana, informou que o líder cubano estava à espera de uma avaliação do resultado da cirurgia.
Os comentários estão de acordo com uma mensagem atribuída a Fidel Castro e lida na terça-feira à noite por um jornalista na televisão cubana. Ele informava que o líder se encontrava estável e animado, mas dizia que não haveria relatórios médicos regulares porque se tratar de um "segredo de Estado".
A imprensa oficial cubana voltou a divulgar hoje testemunhos de cidadãos apoiando Fidel Castro e reafirmando o compromisso com a revolução.
Os Comitês de Defesa /da Revolução (CDR), considerados os "olhos e ouvidos" do regime, convocaram a população a reforçar a vigilância. O líder da organização, a mais numerosa de Cuba, com cerca de 8,2 milhões de filiados, Juan José Rabilero, afirmou que os quadros dos Comitês cumprirão as suas tarefas e "estarão na primeira linha de combate, com Fidel e Raúl".
A dissidência interna manteve o tom de prudência e cautela de terça-feira e defendeu mudanças pacíficas, mantendo a calma e a estabilidade.
Já os grupos do exílio de Miami retomaram hoje as suas críticas ao regime cubano e aos irmãos Castro. Várias organizações do exílio descartaram que o Governo provisório possa ser diferente do modelo mantido desde o triunfo da revolução, em janeiro de 1959.
"Não haverá mudanças e a comunidade internacional não pode esperar de Raúl uma atitude mais compassiva com o povo cubano", opinou José Hernández, presidente da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA).
Jorge Mas Santos, presidente da junta dirigente da FNCA, o grupo mais influente do exílio cubano nos EUA, pediu hoje às Forças Armadas de Cuba que estabeleçam um Governo de transição cívico-militar e não apóiem Raúl Castro.
Fidel, que no próximo dia 13 completa 80 anos, nesta segunda-feira delegou provisoriamente o poder a seu irmão Raúl, enquanto se recupera de uma complexa cirurgia intestinal.
Cuba viveu hoje com normalidade o segundo dia do Governo provisório. Mas também foi grande a incerteza, porque Raúl Castro não apareceu em público e não foram divulgados relatórios médicos sobre a saúde de Fidel Castro.
No entanto, o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, voltou hoje transmitir uma mensagem tranqüilizadora. Ele afirmou, em declarações à rede de rádio americana Democracy Now!, que Castro se encontra "muito vivo e muito alerta".
Alarcón disse que se reuniu com Castro antes do anúncio da doença e na segunda-feira também conversou com ele.
"Está perfeitamente consciente, falando muito bem, como sempre", afirmou, admitindo porém que o processo de recuperação precisará de "muita atenção e cuidados". "Por isso, não pode manter certas responsabilidades neste momento", disse.
Na sua casa, em Miami, Juanita Castro, irmã do líder cubano, afirmou que Castro abandonou a unidade de tratamento intensivo para onde foi levado após a operação.
Em declarações ao canal 6 de televisão de Miami, Juanita Castro, que abandonou Cuba em 1964 por divergências políticas com seu irmão, revelou que uma pessoa conhecida com quem falou, em Havana, informou que o líder cubano estava à espera de uma avaliação do resultado da cirurgia.
Os comentários estão de acordo com uma mensagem atribuída a Fidel Castro e lida na terça-feira à noite por um jornalista na televisão cubana. Ele informava que o líder se encontrava estável e animado, mas dizia que não haveria relatórios médicos regulares porque se tratar de um "segredo de Estado".
A imprensa oficial cubana voltou a divulgar hoje testemunhos de cidadãos apoiando Fidel Castro e reafirmando o compromisso com a revolução.
Os Comitês de Defesa /da Revolução (CDR), considerados os "olhos e ouvidos" do regime, convocaram a população a reforçar a vigilância. O líder da organização, a mais numerosa de Cuba, com cerca de 8,2 milhões de filiados, Juan José Rabilero, afirmou que os quadros dos Comitês cumprirão as suas tarefas e "estarão na primeira linha de combate, com Fidel e Raúl".
A dissidência interna manteve o tom de prudência e cautela de terça-feira e defendeu mudanças pacíficas, mantendo a calma e a estabilidade.
Já os grupos do exílio de Miami retomaram hoje as suas críticas ao regime cubano e aos irmãos Castro. Várias organizações do exílio descartaram que o Governo provisório possa ser diferente do modelo mantido desde o triunfo da revolução, em janeiro de 1959.
"Não haverá mudanças e a comunidade internacional não pode esperar de Raúl uma atitude mais compassiva com o povo cubano", opinou José Hernández, presidente da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA).
Jorge Mas Santos, presidente da junta dirigente da FNCA, o grupo mais influente do exílio cubano nos EUA, pediu hoje às Forças Armadas de Cuba que estabeleçam um Governo de transição cívico-militar e não apóiem Raúl Castro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285848/visualizar/
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