Vigilância Sanitária investiga possíveis casos de febre maculosa em SP
O alerta foi lançado depois que um homem de 45 anos morreu, no dia 31 de julho, quando a vigilância passou a buscar casos parecidos na cidade. A vítima morava no Jardim Eulina, onde também foram encontrados outros dois casos. Um deles havia morrido no dia 23 de julho. A quarta possível vítima da doença é um homem que mora na zona sul da cidade.
O quinto caso é o de uma criança que foi internada na terça-feira no hospital Mário Gatti. Como as outras possíveis vítimas, ela apresentava febre alta e manchas pelo corpo, além de morar em uma região com alta incidência de carrapatos que transmitem a doença. A criança deve receber alta ainda hoje e amostras de sangue enviadas ao instituto Adolfo Lutz.
A vigilância também não descarta que os casos investigados sejam de leptospirose ou dengue, que têm sintomas semelhantes.
Doença
A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida ao homem pela picada do carrapato-estrela.
O carrapato geralmente vive em animais de grande porte, como capivaras e cavalos, mas também pode se alojar em cachorros. Após o contato com a pele humana, o carrapato demora de quatro a seis horas após a picada para passar a bactéria que causa a doença.
Os sintomas da febre maculosa são febre alta, dor de cabeça e manchas na pele. Eles levam, em média, de sete a dez dias para se manifestar. Depois do aparecimento dos sintomas, o paciente deve procurar tratamento médico em no máximo uma semana
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