Lei das micro e pequenas empresas deverá ser votada em setembro
Mantega relatou que existem algumas questões trabalhistas e previdenciárias no projeto que ainda dependem de negociação. No entanto, do ponto de vista tributário, segundo ele, não há questionamentos, já que a Receita Federal concordou em aceitar a renúncia fiscal de R$ 5 bilhões por ano que a transformação do projeto em lei implicará. O ministro ressaltou que o projeto deverá proporcionar a criação de um milhão de novas empresas e 2 milhões de empregos formais.
O ministro disse, ainda, que o governo fará o possível para que a matéria seja votada também no Senado, ainda este ano, para que ele possa transformar-se em lei e entrar em vigor em 2007.
Mantega admitiu que a implantação do projeto não é fácil, porque ele exige a realização de várias etapas para que as novas regras passem a funcionar. Estados e municípios não teriam nenhuma perda de arrecadação com ele.
Prioridade O projeto é prioridade de todos os líderes, tanto do governo quanto da oposição. No entanto, há sete medidas provisórias trancando a pauta do plenário da Casa, e dificilmente elas serão votadas no esforço concentrado desta semana, que termina na quinta.
E, mesmo que o sejam, falta ainda o plenário concluir a votação do projeto de criação da Timemania, em fase final de votação. Em seguida, vem a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Uma vez aprovado na Câmara, o projeto ainda terá que passar pelo Senado.
Comentários