Vendas do comércio de SP crescem 3,2% no primeiro semestre
Diante deste movimento verificado nos primeiros seis meses do ano, a Fecomercio espera que o setor acompanhe o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e encerre 2006 com expansão de até 4%.
Para o presidente da federação, Abram Szajman, a elevada taxa de juros impede um crescimento robusto do comércio.
"Nos últimos doze meses, o índice de crescimento acumulado das vendas reais flutuou num intervalo bastante estreito, entre 2,5% e 3,5%, sinalizando para um limite de expansão do comércio. O elevado custo dos empréstimos representa um freio de mão puxado para a economia brasileira", disse Szajman.
A taxa básica de juros da economia brasileira caiu cinco pontos percentuais desde setembro do ano passado e está em 14,75% ao ano. Apesar do recuo, a taxa ainda está alta em relação a outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, os juros estão em 5,25% ao ano.
Destaques
De acordo com a pesquisa da Fecomercio, no primeiro semestre, dos nove segmentos pesquisados, quatro cresceram em relação ao mesmo período de 2005, com destaque par a Vestuário, Tecidos e Calçados (+13,1%) e para Supermercados (+6,3%).
Pelo peso relativo na composição da pesquisa, os supermercados impulsionaram o resultado geral das vendas do semestre.
O segmento foi beneficiado pelo aumento da renda dos brasileiros que, segundo dados do IBGE, cresceu 5,6% na média dos primeiros seis meses do ano sobre igual período de 2005.
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