Chanceleres egípcio e jordaniano advertem sobre ampliação do caos
Os dois chanceleres foram as primeiras autoridades árabes a visitar o Líbano desde o início dos ataques israelenses 22 dias atrás.
Os ministros, cujos países assinaram tratados de paz com Israel, disseram que sem um amplo acordo de paz que inclua os palestinos, o caos ameaça toda a região. "Acreditamos que esta situação no Líbano pode ser repetida caso não seja alcançado um acordo de paz que dê aos árabes seus direitos plenos e dê ao povo palestino o direito de estabelecer um Estado independente", afirmou o ministro do Exterior jordaniano, Abdul-Illah al-Khatib.
Os ministros, que viajaram num avião militar transportando ajuda humanitária, discutiram com autoridades libanesas formas de parar a violência que tem provocado destruição em todo o Líbano.
Os dois chanceleres defenderam um cessar-fogo imediato e o egípcio Ahmed Aboul Gheit advertiu para a possibilidade de o conflito se ampliar para a Síria. "É possível. Mas esperamos que a situação não chegue a esse ponto. Esperamos que um cessar-fogo seja alcançado nos próximos dias ou próximas horas", acrescentou.
Mais tarde, o ministro do Exterior da Espanha, Miguel Angel Moratinos, um antigo enviado da União Européia para o Oriente Médio, reuniu-se com o primeiro-ministro Fuad Saniora e frisou que a crise só terá solução pela via política. "Deveríamos trabalhar juntos a fim de alcançar uma trégua permanente... Estou certo de que seremos bem sucedidos", afirmou.
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