Suinocultores de Sinop esperam melhoras nos preços
Para um dos maiores suinocultores de Sinop, Antônio Carlos Pelissa, o preço ainda é baixo e está cobrindo apenas os custos de produção. “O preço tem uma leve tendência de alta, já que teve uma pressão do mercado”, explica. Mas mesmo assim, segundo ele, as expectativas estão voltadas ao fim do embargo da carne brasileira pela Rússia.
Desde que o mercado russo bloqueou à importação, após os casos de aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná no fim do ano passado, o preço caiu muito. “Com a saída da Rússia sobrou produto no mercado", acrescenta o produtor.
Com esta sobra do produto no mercado interno, as indústrias baixaram o preço e o consumo da carne suína aumentou, resultando na retomada, ainda baixa, dos preços. "O mercado brasileiro não comporta a produção e, caso a Rússia não volte a importar, os preços tendem a baixar novamente”, salienta.
Pelissa possui um plantel de 8 mil animais e vende, semanalmente, 400 cabeças para o mercado local e também para outros Estados, entre eles São Paulo e Goiás. Pelo menos outros cinco suinocultores estão sendo afetados pela queda dos preços em Sinop.
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