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Estudante frauda diploma para se beneficiar de cotas
O Ministério Público Federal na Bahia denunciou ontem um dos 14 estudantes acusados de fraudar o sistema de cotas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), segundo informações do jornal O Globo.
Para conseguir a vaga, a ex-estudante de medicina Taiane Amorim Brito, 21 anos, pagou R$ 800 para obter dois históricos falsos, nos quais se atestava que ela concluíra o ensino fundamental e a 1º e 2º séries do ensino médio numa escola da rede pública no bairro da Ribeira, em Salvador.
Um cruzamento de dados realizado pela Secretaria estadual de Educação comprovou a falsificação, classificada de grosseira pela secretária estadual de Educação, Anaci Paim. A aluna, que admitiu a fraude, estudou em colégio particular de um bairro nobre de Salvador.
Segundo os procuradores da República Sidney Madruga e André Batista Neves, ela se declarou parda ao fazer a opção pelas cotas, apesar de ser branca e ter cabelos claros. Ao justificar, a ex-estudante disse que todo mundo na Bahia ser pardo.
Madruga disse ainda que outros 12 universitários serão denunciados. Os envolvidos poderão responder por falsidade ideológica, cuja pena varia de um a cinco anos de reclusão.
O caso de Taiane foi o primeiro descoberto na UFBA, que vem apurando fraudes no sistema de cotas desde janeiro deste ano.
A política de cotas foi aprovada na universidade m 2004 e passou a valer a partir do vestibular de janeiro de 2005. A instituição destina 45% das suas vagas para alunos da rede pública. Há também cotas para descendentes indígenas e para quem se declara negro ou pardo.
Para conseguir a vaga, a ex-estudante de medicina Taiane Amorim Brito, 21 anos, pagou R$ 800 para obter dois históricos falsos, nos quais se atestava que ela concluíra o ensino fundamental e a 1º e 2º séries do ensino médio numa escola da rede pública no bairro da Ribeira, em Salvador.
Um cruzamento de dados realizado pela Secretaria estadual de Educação comprovou a falsificação, classificada de grosseira pela secretária estadual de Educação, Anaci Paim. A aluna, que admitiu a fraude, estudou em colégio particular de um bairro nobre de Salvador.
Segundo os procuradores da República Sidney Madruga e André Batista Neves, ela se declarou parda ao fazer a opção pelas cotas, apesar de ser branca e ter cabelos claros. Ao justificar, a ex-estudante disse que todo mundo na Bahia ser pardo.
Madruga disse ainda que outros 12 universitários serão denunciados. Os envolvidos poderão responder por falsidade ideológica, cuja pena varia de um a cinco anos de reclusão.
O caso de Taiane foi o primeiro descoberto na UFBA, que vem apurando fraudes no sistema de cotas desde janeiro deste ano.
A política de cotas foi aprovada na universidade m 2004 e passou a valer a partir do vestibular de janeiro de 2005. A instituição destina 45% das suas vagas para alunos da rede pública. Há também cotas para descendentes indígenas e para quem se declara negro ou pardo.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286052/visualizar/
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