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Economia
Quarta - 02 de Agosto de 2006 às 08:14

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O presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Pedro Nadaf, afirma que a perspectiva é de queda no índice de cheques sem fundos no segundo semestre do ano. Ele afirma que a previsão é baseada no aquecimento histórico do setor nesse período, característica sazonal ditada pela oxigenação da economia com a safra agrícola e as festas de fim de ano que movimentam o comércio regional.

O coordenador de Comunicação da Telecheque, Marcos Vinícius Pereira, explica que a alta na inadimplência no mês de junho em Mato Grosso e vários Estados do país é justificada parcialmente pelo Dia das Mães. Segundo ele, a data impulsiona o volume de comercialização e geralmente acarreta o aumento de cheques sem fundos emitidos na praça. "Quando se vende muito a tendência é que os próximos meses sejam pesados nos patamares da inadimplência, mas sabemos que existem as variáveis e particularidades em cada região".

Pereira ressalta que o cheque ainda é um mecanismo de compra ainda bastante utilizado em todo o país e que os índices de inadimplência são menores na comparação com instrumentos de crédito como o cartão e empréstimos bancários. "Em alguns bancos o índice de inadimplência em empréstimos chega a 15%". Pedro Nadaf também lembra que o percentual de 2,25% de cheques sem fundos está "dentro da situação de crise que o mercado regional vem enfrentando". Ele frisa que cabe ao comerciante maior cautela na hora de negociar. "Cada vez mais os empresários vêm utilizando os mecanismos de consulta".(JS)




Fonte: A Gazeta

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