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Sanguessugas: empresário envolve governador petista e Saúde
O empresário Ronildo Pereira, um dos integrantes da máfia dos sanguessugas, declarou em depoimento à Justiça Federal que o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), participou de reunião com participantes do esquema, para tratar da aplicação de R$ 10 milhões em dinheiro público para a compra de ambulâncias e equipamentos médicos. Segundo Pereira, que atuava em parceria com a família Vedoin, da Planam, o petista sabia que a licitação "seria direcionada" - Dias nega tudo. A máfia subornava políticos para vender ambulâncias superfaturadas para municípios.
O empresário afirmou ainda que o atual secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza, era o "contato" do Ministério da Saúde com a máfia quando trabalhava como chefe de gabinete do então ministro Humberto Costa (PT), atual candidato do partido ao governo de Pernambuco. Souza nega participação, enquanto Costa garante que nunca tratou da compra de ambulâncias com as pessoas sob investigação.
O empresário Luiz Antonio Vedoin, da Planam, já tinha declarado que Souza atuou na liberação de aproximadamente R$ 8 milhões de pagamentos bloqueados no início do governo Lula para a compra de ambulâncias autorizada ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ronildo Pereira afirmou que o ex-braço direito de Humberto Costa era de "extrema confiança" do ex-presidente do PT cearense José Airton Cirilo, também integrante do diretório nacional do partido.
Antonio Alves de Souza teria, com o intermédio de Cirilo, viajado para Fortaleza (CE) em julho de 2003 para negociar projetos e licitações com prefeitos. As despesas com a viagem, disse o empresário Darci Vedoin, foram pagas por empresários participantes do esquema. Souza reafirmou ontem que desconhece os envolvidos: "não conheço os Vedoin nem Ronildo, não tratei de liberação de emendas e não estive em Fortaleza em julho de 2003. Por meio de sua assessoria, Crilo negou todas as denúncias.
Wellington Dias nega que houve acordo Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, Ronildo Pereira disse que o esquema chegou até Wellington Dias por meio de José Caubi Diniz, intermediário de José Airton Cirilo. O governador do Piauí afirmou ontem que "não participou de qualquer acordo para direcionamento de licitações para a compra de ambulâncias" e garantiu que a aquisição dos veículos se deu por meio de pregão eletrônico.
Zeca do PT e Campinas De acordo com a versão de Ronildo, José Caubi Diniz apresentou os Vedoin ao secretário de Finanças de Campinas (SP), administrada por Hélio de Oliveira (PDT), para tratar da venda de medicamentos. O empresário também relatou suposto acordo fracassado em 2003 com o governo do Mato Grosso do Sul, comandado por Zeca do PT.
No caso do MS, Ronildo declarou que "tudo ficou acertado sobre a elaboração dos projetos e o direcionamento da licitação", mas o dinheiro, no fim das contas, não teria sido liberado. Zeca do Pt não foi localizado para comentar as acusações.
O empresário afirmou ainda que o atual secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza, era o "contato" do Ministério da Saúde com a máfia quando trabalhava como chefe de gabinete do então ministro Humberto Costa (PT), atual candidato do partido ao governo de Pernambuco. Souza nega participação, enquanto Costa garante que nunca tratou da compra de ambulâncias com as pessoas sob investigação.
O empresário Luiz Antonio Vedoin, da Planam, já tinha declarado que Souza atuou na liberação de aproximadamente R$ 8 milhões de pagamentos bloqueados no início do governo Lula para a compra de ambulâncias autorizada ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ronildo Pereira afirmou que o ex-braço direito de Humberto Costa era de "extrema confiança" do ex-presidente do PT cearense José Airton Cirilo, também integrante do diretório nacional do partido.
Antonio Alves de Souza teria, com o intermédio de Cirilo, viajado para Fortaleza (CE) em julho de 2003 para negociar projetos e licitações com prefeitos. As despesas com a viagem, disse o empresário Darci Vedoin, foram pagas por empresários participantes do esquema. Souza reafirmou ontem que desconhece os envolvidos: "não conheço os Vedoin nem Ronildo, não tratei de liberação de emendas e não estive em Fortaleza em julho de 2003. Por meio de sua assessoria, Crilo negou todas as denúncias.
Wellington Dias nega que houve acordo Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, Ronildo Pereira disse que o esquema chegou até Wellington Dias por meio de José Caubi Diniz, intermediário de José Airton Cirilo. O governador do Piauí afirmou ontem que "não participou de qualquer acordo para direcionamento de licitações para a compra de ambulâncias" e garantiu que a aquisição dos veículos se deu por meio de pregão eletrônico.
Zeca do PT e Campinas De acordo com a versão de Ronildo, José Caubi Diniz apresentou os Vedoin ao secretário de Finanças de Campinas (SP), administrada por Hélio de Oliveira (PDT), para tratar da venda de medicamentos. O empresário também relatou suposto acordo fracassado em 2003 com o governo do Mato Grosso do Sul, comandado por Zeca do PT.
No caso do MS, Ronildo declarou que "tudo ficou acertado sobre a elaboração dos projetos e o direcionamento da licitação", mas o dinheiro, no fim das contas, não teria sido liberado. Zeca do Pt não foi localizado para comentar as acusações.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286075/visualizar/
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