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Internacional
Sábado - 09 de Fevereiro de 2013 às 19:32

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Uma escola britânica quer punir um estudante porque ele teria feito uma saudação nazista. Ben Hayward, 14 anos, e seus pais negam a acusação do colégio, mas uma professora teria testemunhado o gesto. As informações são do site do jornal Daily Mail.
 


Segundo a escola, Ben teria juntado os pés enquanto levantava um braço e dizia "heil Hitler", um conhecido gesto usado pelos nazistas. Segundo o adolescente, ele levantou o braço para imitar o modo como uma professora pede para a classe fazer silêncio.
 


O incidente ocorreu em novembro de 2012. Na ocasião, a escola decidiu puní-lo com duas horas de detenção, mas os pais do jovem, ao saberem do incidente, reagiram e pediram uma investigação mais profunda do caso.
 


"Nós pedimos ao colégio para que conversasse com a professora, pois nós pensamos que ela pode ter se enganado", diz o pai, Scott Hayward, que não gostou de o caso ter sido definido como "racista" pela direção. "No máximo, ele poderia ter sido visto como minando sua autoridade (da professora), mas definitivamente não foi racista."
 


Apesar de a punição ter sido postergada, o diretor Matthew Munro contatou a família em janeiro e afirmou que a detenção ainda teria que ocorrer, mas que a escola não se iria mais se referir ao caso como "racismo". "Nós recusamos assim com sempre dissemos que não aceitaríamos uma mudança de acusação, especialmente após acusarem nosso filho de racismo sem nenhuma investigação posterior e causando tanta preocupação para nossa família", diz o pai.
 


Na sexta-feira passada, Ben avisou aos pais que receberia um dia de suspensão da escola e os pais decidiram tirar o telefone dele e cortar toda comunicação com outros jovens. "Tem sido perturbador, porque Ben tem sido questionado de novo e de novo", diz o pai.
 


Scott afirma que agora vai buscar o governo para resolver a situação. O diretor da escola diz que o dia de suspensão é política da escola e ocorre quando um aluno perde duas vezes a detenção. Matthew Munro diz ainda que o caso pode ser recategorizado, mas continua sendo grave.





Fonte: Terra

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