Renault e Nissan descartam oferta hostil pela General Motors
"Se apenas um parceiro desejar a cooperação, ela não será aprovada", disse Ghosn, segundo reportagem desta segunda-feira do diário alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung". "Isso está bem claro entre [o executivo-chefe da GM, Rick] Wagoner e eu. E pode ter certeza de que não faremos nada hostil contra a GM."
Ghosn disse que não pretende se encontrar com Wagoner no período de 90 dias (que deve ir at'[e meados de outubro) em que as empresas irão avaliar o negócio.
"Não há questões em aberto entre Wagoner e eu. Cada um de nós entregou a tarefa a especialistas e eles têm de determinar se a aliança faz sentido ou não", disse Ghosn, segundo o diário alemão.
Ghosn disse que uma aliança entre as três aumentaria a lucratividade, mas que seria "prematuro" falar sobre a possibilidade de Renault e Nissan adquirirem uma parte da GM.
Neste mês, a diretoria da empresa autorizou Wagoner a abrir negociações com a Renault e a Nissan, para a eventual formação de uma aliança entre as três, sugerida pelo bilionário Kirk Kerkorian, dono do grupo financeiro Tracinda, que possui 9,9% da GM.
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