Santos volta atrás e cancela o aumento da tarifa de água
Outra decisão do prefeito é que presidente da Sanecap, Eliana Rondon, será mantida no cargo até o final do ano. Ela havia pedido desligamento semana passada, um dia após o anúncio do reajuste tarifário. Ainda conforme a assessoria, a "Sanecap deverá aprofundar os estudos técnicos referentes à questão".
O aumento da tarifa de água teve uma repercussão negativa entre a população, o que fez a própria empresa divulgar, no dia seguinte ao aumento - que ela insiste em chamar de "adequação" - uma nota informando que a nova tarifa estava dentro da média nacional.
Em Cuiabá, após o reajuste, o valor do metro cúbico de água passou a ser de R$ 1,33 para quem consome até 10 mil litros do produto, e de até R$ 6,20, para consumo igual ou superior a 40 metros cúbicos de água nas residências.
Levantamento feito pela Sanecap em outras companhias estaduais do país mostra que os preços, revisados em julho, chegam a R$ 19,09; R$ 18,11; R$ 16,35; R$ 15,30 e R$ 13,90. Nas privadas, foram encontrados valores de R$ 16,62 e de R$ 17,10 e nas municipais, os valores mais altos foram R$ 14,40; R$ 16,50 e R$ 24,50.
Mas isso não foi suficiente para acalmar os ânimos de alguns vereadores, que prometiam procurar o Ministério Público Estadual (MPE) para denunciar o caso.
No comércio, o reajuste também foi alto. Cerca de 22% para um consumo superior a 10 metros cúbicos de água. Ao anunciar o reajuste, Eliana Rondon disse que ele era necessário para cobrir os custos da companhia com o tratamento da água.
Hoje, o abastecimento de água chega a 98% dos moradores da Capital, segundo dados da Sanecap.
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