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Bombardeio no Líbano mata pelo menos 50
Qana fica no sul do Líbano, próximo a Tiro.
Num violento ataque israelense neste domingo, pelo menos 50 pessoas foram mortas, na cidade de Qana, no sul do Líbano.
Pelo menos mais da metade dos mortos são crianças.
Os primeiros relatos dão conta de que famílias de desabrigados estavam no prédio de três andares que foi destruído e de que dezenas de pessoas podem estar presas nos escombros.
O bombardeio em Qana aconteceu depois que Israel iniciou uma nova incursão no sul do Líbano e encontrou resistência de militantes do Hezbollah nos arredores da cidade de Khiam.
Protestos
Depois dos ataques israelenses à cidade de Qana, milhares de manifestantes se reuniram diante da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Beirute, para protestar.
A multidão, que chegou ao local de diferentes partes da cidade, invadiu as dependências do prédio da ONU e derrubaram cercas e portas, usando partes das cercas como armas para quebrar os escritórios.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem pró-Hezbollah e anti-Israel, além de afirmar que queriam “Beirute livre”.
Antecedentes
A cidade libanesa de Qana ficou tristemente famosa em 1996 depois que Israel atacou uma base da força de paz da ONU. Mais de 100 civis que se abrigavam na base foram mortos,
A operação militar “Vinhas da Ira”, uma blitz de 16 dias contra o Líbano, visava encerrar bombardeios do Hezbollah no norte de Israel.
A repercussão internacional foi grande e Israel suspendeu a operação, trazendo um acordo que originou um cessar-fogo que baniu ataques a civis.
Fronteira
Outro ataque aéreo israelense no sábado fechou o principal posto de fronteira entre o Líbano e a Síria.
As bombas teriam destruído a estrada – do lado libanês – entre os prédios da imigração dos dois países.
Israel acusa a Síria, ao lado do Irã, de apoiar a milícia do Hezbollah, que no dia 12 deste mês capturou dois soldados israelenses em uma ação que deixou outros oito soldados mortos e iniciou o conflito que já passa de duas semanas.
O ataque aéreo foi um entre dezenas de ataques que ocorreram no fim de semana. No mais violento, uma mulher e seis crianças morreram no vilarejo de Nmeiriya, no sul do Líbano.
Retirada
O número de mortos no Líbano já passa de 620, sendo a maioria deles, civis. Do lado isralense, morreram pelo menos 51 pessoas, sendo 18 civis.
Segundo as Nações Unidas, ao menos 30% dos mortos no Líbano são crianças.
Em terra, no entanto, o sábado foi menos violento do que alguns dias da semana passada.
O Exército de Israel disse ter saído da cidade libanesa de Bint Jbeil, cena da pior batalha desde o início da ofensiva contra o Hezbollah.
Os israelenses tentaram dominar o local por vários dias e perderam oito soldados em um único combate com os militantes xiitas.
A cidade continua sob bombardeios aéreos e ataques de artilharia, e o Exército israelense diz que pode voltar ao local a qualquer momento.
Israel tem afirmado – e reforçou a mensagem neste sábado – que já provocou grandes perdas de armas e homens da milícia radical, dizendo ter matado 26 militantes em combates recentes e mais de 250 militantes ao todo – o grupo admite a morte de cerca de 30 homens.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou também no sábado que o grupo continua com grande capacidade militar e que pode lançar foguetes de longa distância contra posições mais avançadas do que fez até agora. No sábado, disparou mais de 90 foguetes.
Desde o início do conflito a milícia conseguiu atingir no máximo o sul da cidade de Haifa, a terceira maior de Israel.
Em entrevista a redes de TV árabes, Nasrallah afirmou que Israel sofreu sérias derrotas no sul do Líbano e que havia ficado claro que os israelenses não conseguiriam alcançar uma vitória militar.
Nasrallah disse ainda que a secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, estava voltando à região para impor condições ao Líbano e servir Israel.
Os primeiros relatos dão conta de que famílias de desabrigados estavam no prédio de três andares que foi destruído e de que dezenas de pessoas podem estar presas nos escombros.
O bombardeio em Qana aconteceu depois que Israel iniciou uma nova incursão no sul do Líbano e encontrou resistência de militantes do Hezbollah nos arredores da cidade de Khiam.
Protestos
Depois dos ataques israelenses à cidade de Qana, milhares de manifestantes se reuniram diante da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Beirute, para protestar.
A multidão, que chegou ao local de diferentes partes da cidade, invadiu as dependências do prédio da ONU e derrubaram cercas e portas, usando partes das cercas como armas para quebrar os escritórios.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem pró-Hezbollah e anti-Israel, além de afirmar que queriam “Beirute livre”.
Antecedentes
A cidade libanesa de Qana ficou tristemente famosa em 1996 depois que Israel atacou uma base da força de paz da ONU. Mais de 100 civis que se abrigavam na base foram mortos,
A operação militar “Vinhas da Ira”, uma blitz de 16 dias contra o Líbano, visava encerrar bombardeios do Hezbollah no norte de Israel.
A repercussão internacional foi grande e Israel suspendeu a operação, trazendo um acordo que originou um cessar-fogo que baniu ataques a civis.
Fronteira
Outro ataque aéreo israelense no sábado fechou o principal posto de fronteira entre o Líbano e a Síria.
As bombas teriam destruído a estrada – do lado libanês – entre os prédios da imigração dos dois países.
Israel acusa a Síria, ao lado do Irã, de apoiar a milícia do Hezbollah, que no dia 12 deste mês capturou dois soldados israelenses em uma ação que deixou outros oito soldados mortos e iniciou o conflito que já passa de duas semanas.
O ataque aéreo foi um entre dezenas de ataques que ocorreram no fim de semana. No mais violento, uma mulher e seis crianças morreram no vilarejo de Nmeiriya, no sul do Líbano.
Retirada
O número de mortos no Líbano já passa de 620, sendo a maioria deles, civis. Do lado isralense, morreram pelo menos 51 pessoas, sendo 18 civis.
Segundo as Nações Unidas, ao menos 30% dos mortos no Líbano são crianças.
Em terra, no entanto, o sábado foi menos violento do que alguns dias da semana passada.
O Exército de Israel disse ter saído da cidade libanesa de Bint Jbeil, cena da pior batalha desde o início da ofensiva contra o Hezbollah.
Os israelenses tentaram dominar o local por vários dias e perderam oito soldados em um único combate com os militantes xiitas.
A cidade continua sob bombardeios aéreos e ataques de artilharia, e o Exército israelense diz que pode voltar ao local a qualquer momento.
Israel tem afirmado – e reforçou a mensagem neste sábado – que já provocou grandes perdas de armas e homens da milícia radical, dizendo ter matado 26 militantes em combates recentes e mais de 250 militantes ao todo – o grupo admite a morte de cerca de 30 homens.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou também no sábado que o grupo continua com grande capacidade militar e que pode lançar foguetes de longa distância contra posições mais avançadas do que fez até agora. No sábado, disparou mais de 90 foguetes.
Desde o início do conflito a milícia conseguiu atingir no máximo o sul da cidade de Haifa, a terceira maior de Israel.
Em entrevista a redes de TV árabes, Nasrallah afirmou que Israel sofreu sérias derrotas no sul do Líbano e que havia ficado claro que os israelenses não conseguiriam alcançar uma vitória militar.
Nasrallah disse ainda que a secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, estava voltando à região para impor condições ao Líbano e servir Israel.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286575/visualizar/
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