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Pronaf prorroga pagamento de empréstimo que vence na segunda-feira
Os agricultores que contraíram empréstimos de investimento para o cultivo de arroz, milho, feijão, soja, trigo e mandioca ou gado leiteiro pelo Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), e estão com as prestações do financiamento vencidas ou vencendo até esta segunda-feira (31), têm o prazo prorrogado automaticamente para o final do contrato. Isso vale também para os assentados da reforma agrária. As culturas beneficiadas apresentaram problemas, como a queda de preço.
“O governo decidiu que é automático. Ele (agricultor) nem precisa se apresentar ao banco. As prestações dos financiamentos em que a cultura principal, a cultura geradora de renda, é arroz, milho, feijão, soja, trigo, mandioca ou gado leiteiro, têm suas prestações alongadas para o fim do contrato”, anunciou o gerente-geral de Financiamento à Produção Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin.
O real está valorizado e boa parte dos produtos são cotados a preços internacionais. Então, o agricultor perde dinheiro. Por isso, para os empréstimos de investimento, devido à queda de preço e dificuldade de pagamento, o governo decidiu dar mais um tempo, jogando a prestação para o final do contrato, quando o agricultor terá mais condições para efetuar o pagamento. Em função dessa queda de preço é que o governo decidiu apoiar os agricultores e dar ainda um bônus de adimplência para os financiamentos de custeio”, explicou.
Para essas culturas o bônus de adimplência para empréstimos de custeio, como a compra de insumos e sementes, varia de acordo com o produto. Para o arroz, o bônus é de 30%. Já para o leite, que tem o menor desconto, o bônus é de 12%. Isso só vale para quem pagar no prazo.
“Os financiamentos vencidos e que vencem no próximo dia 31 têm que ser pagos nesta data para se beneficiarem do bônus. E aqueles que vencem do dia 1º de agosto em diante, devem ser pagos até o dia de vencimento para ter o bônus de adimplência”, informou Guadagnin.
Para os agricultores familiares das demais culturas e mesmo os patronais, não há bônus para o pagamento e o prazo para discutir a prorrogação da dívida se encerra nesta segunda-feira, alertou Guadagnin.
Ele lembrou que esses agricultores devem se apresentar ao banco onde obtiveram o financiamento. Terão ainda que formalizar um pedido e apresentar um laudo do técnico que os orienta, atestando os problemas para obterem o alongamento da dívida.
“Por exemplo, os agricultores que produzem fumo. Por várias razões, o preço que receberam nessa safra foi inferior ao que esperavam. As indústrias de fumo trataram de fazer a classificação do fumo de uma forma mais rigorosa e a renda dos produtores do fumo ficou aquém do esperado. Por isso, estão com dificuldades para honrar os pagamentos dos financiamentos de investimento. Eles devem apresentar um laudo do técnico dizendo que enfrentaram dificuldades e que a renda auferida é menor que o esperado, necessitando que a prestação, que vencia em 2006, seja alongada para o final do contrato”, explicou.
Guadagnin alertou que toda a vez que um agricultor alonga um financiamento está comprometendo a sua capacidade de tomar novos créditos. “Ele diminui o espaço que ele tem para buscar novos financiamentos, pois vai depender do que ele tem de renda estimada. Não pode ter um compromisso maior que a sua renda. Além disso, ela já está comprometida com o financiamento anteriormente dado”, disse.
“O governo decidiu que é automático. Ele (agricultor) nem precisa se apresentar ao banco. As prestações dos financiamentos em que a cultura principal, a cultura geradora de renda, é arroz, milho, feijão, soja, trigo, mandioca ou gado leiteiro, têm suas prestações alongadas para o fim do contrato”, anunciou o gerente-geral de Financiamento à Produção Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin.
O real está valorizado e boa parte dos produtos são cotados a preços internacionais. Então, o agricultor perde dinheiro. Por isso, para os empréstimos de investimento, devido à queda de preço e dificuldade de pagamento, o governo decidiu dar mais um tempo, jogando a prestação para o final do contrato, quando o agricultor terá mais condições para efetuar o pagamento. Em função dessa queda de preço é que o governo decidiu apoiar os agricultores e dar ainda um bônus de adimplência para os financiamentos de custeio”, explicou.
Para essas culturas o bônus de adimplência para empréstimos de custeio, como a compra de insumos e sementes, varia de acordo com o produto. Para o arroz, o bônus é de 30%. Já para o leite, que tem o menor desconto, o bônus é de 12%. Isso só vale para quem pagar no prazo.
“Os financiamentos vencidos e que vencem no próximo dia 31 têm que ser pagos nesta data para se beneficiarem do bônus. E aqueles que vencem do dia 1º de agosto em diante, devem ser pagos até o dia de vencimento para ter o bônus de adimplência”, informou Guadagnin.
Para os agricultores familiares das demais culturas e mesmo os patronais, não há bônus para o pagamento e o prazo para discutir a prorrogação da dívida se encerra nesta segunda-feira, alertou Guadagnin.
Ele lembrou que esses agricultores devem se apresentar ao banco onde obtiveram o financiamento. Terão ainda que formalizar um pedido e apresentar um laudo do técnico que os orienta, atestando os problemas para obterem o alongamento da dívida.
“Por exemplo, os agricultores que produzem fumo. Por várias razões, o preço que receberam nessa safra foi inferior ao que esperavam. As indústrias de fumo trataram de fazer a classificação do fumo de uma forma mais rigorosa e a renda dos produtores do fumo ficou aquém do esperado. Por isso, estão com dificuldades para honrar os pagamentos dos financiamentos de investimento. Eles devem apresentar um laudo do técnico dizendo que enfrentaram dificuldades e que a renda auferida é menor que o esperado, necessitando que a prestação, que vencia em 2006, seja alongada para o final do contrato”, explicou.
Guadagnin alertou que toda a vez que um agricultor alonga um financiamento está comprometendo a sua capacidade de tomar novos créditos. “Ele diminui o espaço que ele tem para buscar novos financiamentos, pois vai depender do que ele tem de renda estimada. Não pode ter um compromisso maior que a sua renda. Além disso, ela já está comprometida com o financiamento anteriormente dado”, disse.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286579/visualizar/
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