Atentados deixam ao menos 17 mortos no Iraque
No principal atentado, quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas nos disparos de morteiro contra uma mesquita sunita em Al Zafaraniya, sul de Bagdá.
Em Tikrit, 130 km ao norte de Bagdá, homens armados mataram dois civis que prestavam serviços para as tropas dos Estados Unidos. Um marine também foi morto em outro incidente na Província de Al Anbar, na região oeste do Iraque, informaram autoridades.
Uma bomba colocada na beira de uma estrada em Tarmiyah, 50 km ao norte de Bagdá, tirou a vida de dois soldados iraquianos nesta sexta-feira, segundo o Exército do Iraque.
Um grupo armado na cidade de Beiji, 180 km ao norte de Bagdá, também matou um homem que trabalhava para uma companhia de transportes ferroviários.
Outras sete pessoas morreram em ataques em várias regiões do país, de acordo com autoridades iraquianas.
Nesta quinta-feira, o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, prolongou por 120 dias a missão de cerca de 3.500 soldados no Iraque para ajudar a conter a violência sectária em Bagdá, segundo informou o Pentágono.
Esta decisão sinaliza que o Exército dos EUA perdeu as esperanças de reduzir, progressivamente, o número de suas tropas ainda este ano, devido à insistente violência.
A política do Pentágono é manter cada grupo de soldados por no máximo 365 dias no local de confronto, mas em períodos cruciais, como durante a rebelião xiita no Iraque em 2004, as tropas foram mantidas por mais tempo.
O Pentágono também identificou outras quatro unidades --contingente equivalente a cerca de 25 mil homens-- que serão enviadas ao Iraque neste ano e no início de 2007.
A violência no Iraque prossegue apesar da implementação, na semana passada, do plano de reconciliação nacional, que tem como objetivo principal o fim dos atentados e ataques e a adesão dos insurgentes ao processo político que se desenvolve no país há dois anos.
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