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Bush e Blair começam a interferir por solução no Líbano
Cresceu a interferência do presidente norte-americano, George W. Bush, e do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, na sexta-feira para que se acelerem as negociações diplomáticas por um cessar-fogo no Líbano e pela resolução da ONU para criar uma força multinacional e pôr fim à violência.
Bush anunciou que a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, vai voltar no sábado ao Oriente Médio para conversar com Israel e com o Líbano e "chegar a uma resolução aceitável do Conselho de Segurança da ONU, que possamos pôr na mesa na semana que vem".
Os dois líderes também disseram que é preciso formar rapidamente a força internacional que atuará no Líbano, de forma a acelerar a chegada de ajuda humanitária a milhares de libaneses desalojados pelos combates entre o Hizbollah e Israel.
"Temos os dois a mesma urgência de acabar com a violência", disse Bush, ao lado de Blair, na Casa Branca.
Ambos vinham resistindo à pressão da comunidade internacional para que houvesse um cessar-fogo imediato, alegando que qualquer acordo do tipo tem de levar em conta a influência do Hizbollah no Líbano e os ataques do grupo contra o território israelense.
Blair afirmou que é possível conter a troca de fogo em breve, se forem alcançadas as condições para uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que será discutida na segunda-feira.
"Queremos ver isso acontecer o mais rápido possível, mas é preciso que haja condições para que aconteça", disse Blair.
Os dois deram as declarações depois de realizar sua terceira reunião em dois meses. Foi o primeiro encontro entre os dois desde que um microfone captou uma conversa particular na cúpula do Grupo dos Oito, na Rússia.
Na conversa, Bush reclamou afirmando que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deveria obrigar a Síria a convencer o Hizbollah a suspender os ataques contra Israel, e Blair disse que ajudaria a criar uma força internacional para o Líbano.
Na entrevista coletiva de sexta-feira, Blair disse que a força multinacional só vai funcionar se o Hizbollah permitir, e se os governos de Israel e do Líbano concordarem. "Não será uma oportunidade para que eles lutem para entrar lá", disse Blair.
Segundo Bush, a força, a ser discutida na ONU na segunda-feira, deve funcionar como complemento para o Exército libanês. "Concordamos que uma força multinacional deve ser enviada para o Líbano para reforçar rapidamente o Exército libanês, conforme ele avança para o sul do país. Uma força multinacional eficiente ajudará a acelerar a chegada de ajuda humanitária", disse Bush.
Pressionado pelos britânicos pela proximidade com as ações militares norte-americanas, Blair disse que é compreensível que haja um sentimento de choque e de frustração em relação à violência que ocorre hoje no Iraque, no Líbano e nos territórios palestinos, mas afirmou que "não é um motivo para fugir". "É um motivo para manter o curso, não importa o quão difícil seja: porque a alternativa é deixar essa ideologia capturar números cada vez maiores de pessoas," disse ele.
Os dois líderes também disseram que é preciso formar rapidamente a força internacional que atuará no Líbano, de forma a acelerar a chegada de ajuda humanitária a milhares de libaneses desalojados pelos combates entre o Hizbollah e Israel.
"Temos os dois a mesma urgência de acabar com a violência", disse Bush, ao lado de Blair, na Casa Branca.
Ambos vinham resistindo à pressão da comunidade internacional para que houvesse um cessar-fogo imediato, alegando que qualquer acordo do tipo tem de levar em conta a influência do Hizbollah no Líbano e os ataques do grupo contra o território israelense.
Blair afirmou que é possível conter a troca de fogo em breve, se forem alcançadas as condições para uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que será discutida na segunda-feira.
"Queremos ver isso acontecer o mais rápido possível, mas é preciso que haja condições para que aconteça", disse Blair.
Os dois deram as declarações depois de realizar sua terceira reunião em dois meses. Foi o primeiro encontro entre os dois desde que um microfone captou uma conversa particular na cúpula do Grupo dos Oito, na Rússia.
Na conversa, Bush reclamou afirmando que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deveria obrigar a Síria a convencer o Hizbollah a suspender os ataques contra Israel, e Blair disse que ajudaria a criar uma força internacional para o Líbano.
Na entrevista coletiva de sexta-feira, Blair disse que a força multinacional só vai funcionar se o Hizbollah permitir, e se os governos de Israel e do Líbano concordarem. "Não será uma oportunidade para que eles lutem para entrar lá", disse Blair.
Segundo Bush, a força, a ser discutida na ONU na segunda-feira, deve funcionar como complemento para o Exército libanês. "Concordamos que uma força multinacional deve ser enviada para o Líbano para reforçar rapidamente o Exército libanês, conforme ele avança para o sul do país. Uma força multinacional eficiente ajudará a acelerar a chegada de ajuda humanitária", disse Bush.
Pressionado pelos britânicos pela proximidade com as ações militares norte-americanas, Blair disse que é compreensível que haja um sentimento de choque e de frustração em relação à violência que ocorre hoje no Iraque, no Líbano e nos territórios palestinos, mas afirmou que "não é um motivo para fugir". "É um motivo para manter o curso, não importa o quão difícil seja: porque a alternativa é deixar essa ideologia capturar números cada vez maiores de pessoas," disse ele.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286716/visualizar/
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