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Nacional
Sexta - 28 de Julho de 2006 às 15:51

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Os recursos disponíveis aos parlamentares que podem se converter em vantagem numa campanha à reeleição não são unicamente os financeiros. Câmara e Senado dispõem hoje de rádios, TVs, jornais internos e agências de notícias, responsáveis por acompanhar sessões, discursos em plenário e atividades das comissões. Para que a exposição do parlamentar nesse sistema não se torne um trunfo eleitoral, sua programação sofreu alterações.

Durante o período eleitoral, os programas de TV e rádio vão tratar exclusivamente de assuntos legislativos, projetos em tramitação no Congresso e temas de interesse nacional. As agências de notícias e os jornais internos adotaram o mesmo procedimento.

Nas emissoras da Câmara, deputados candidatos não são entrevistados ao vivo. Nas do Senado, eles não vão ao ar nem em entrevistas gravadas. "Os programas são gravados e editados, de modo que não há possibilidade de o parlamentar fazer uso da máquina", diz a coordenadora de jornalismo da Câmara, Maristela Santana.

Só as transmissões de sessões do plenário continuam ao vivo. "O plenário é soberano, e nós entendemos que não pode haver corte ou censura na fala dos deputados", diz Maristela. Ela explica que a reapresentação das sessões também foi suspensa, para evitar a superexposição de determinados parlamentares.




Fonte: Agência Brasil

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