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EUA dizem que declaração de Israel é 'ultrajante'
Bombardeios no sul do Líbano continuaram nesta sexta-feira
O Departamento de Estado dos Estados Unidos classificou como “ultrajante” uma sugestão de Israel de que o país foi autorizado pela comunidade internacional a continuar bombardeando o Líbano.
“Os Estados Unidos não estão medindo esforços para trazer um fim duradouro para este conflito”, disse nesta sexta-feira o porta-voz do departamento, Adam Ereli.
O ministro da Justiça de Israel, Haim Ramon, fez a sugestão sobre a autorização internacional após um encontro ministerial em Roma, na quarta-feira, não ter chegado a um consenso para um pedido de cessar-fogo imediato.
Após o encontro de Roma, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e lideranças regionais pediram que a paz fosse buscada com “a máxima urgência’, mas não pediram uma trégua imediata. Isso levou Ramon a declarar que Israel havia recebido “permissão do mundo para continuar suas operações”.
Questionado sobre a questão, Ereli disse: “Qualquer comentário nesse sentido é ultrajante”.
'Falsa paz'
Os Estados Unidos disseram que um cessar-fogo somente valerá a pena se puder ser duradouro. Bush reiterou a rejeição americana a “uma falsa paz” na noite da quinta-feira.
Ma o correspondente da BBC Nick Childs aponta que Bush também enfatizou o quanto estava abalado pelas crescentes mortes, numa sugestão provável de que ele está cada vez mais consciente do preço que Washington está pagando por sua proximidade a Israel.
Enquanto isso, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, viajou a Washington nesta sexta-feira para discutir a crise no Oriente Médio com o presidente americano, George W. Bush.
O encontro dos dois ocorre em meio a crescentes pressões para que a Grã-Bretanha e os Estados Unidos se juntem aos pedidos por um imediato cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.
Novos ataques
Nesta sexta-feira, Israel promoveu dezenas de novos ataques aéreos ao Líbano, deixando ao menos cinco pessoas mortas.
Dois morteiros atingiram um comboio de veículos levando civis que fugiam da violência no sul do Líbano.
O correspondente da BBC Jim Muir, que acompanhava o comboio, disse que duas pessoas – um motorista e um câmera – ficaram feridos.
O comboio, organizado pela embaixada australiana, estava retornando à cidade portuária de Tiro, da cidade fronteiriça de Rmeish, onde centenas de pessoas haviam ficado presas pela ofensiva israelense.
Cerca de 425 libaneses, em sua grande maioria civis, já foram mortos em 17 dias de conflitos, mas um ministro libanês sugeriu que muito mais corpos ainda estão sob os escombros.
Do lado israelense, 51 pessoas morreram, sendo 18 deles civis, principalmente por conta dos mísseis disparados pelo Hezbollah.
A atual ofensiva israelense começou no dia 12 de julho, após o Hezbollah capturar dois soldados israelenses em uma ação na fronteira.
O ministro da Justiça de Israel, Haim Ramon, fez a sugestão sobre a autorização internacional após um encontro ministerial em Roma, na quarta-feira, não ter chegado a um consenso para um pedido de cessar-fogo imediato.
Após o encontro de Roma, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e lideranças regionais pediram que a paz fosse buscada com “a máxima urgência’, mas não pediram uma trégua imediata. Isso levou Ramon a declarar que Israel havia recebido “permissão do mundo para continuar suas operações”.
Questionado sobre a questão, Ereli disse: “Qualquer comentário nesse sentido é ultrajante”.
'Falsa paz'
Os Estados Unidos disseram que um cessar-fogo somente valerá a pena se puder ser duradouro. Bush reiterou a rejeição americana a “uma falsa paz” na noite da quinta-feira.
Ma o correspondente da BBC Nick Childs aponta que Bush também enfatizou o quanto estava abalado pelas crescentes mortes, numa sugestão provável de que ele está cada vez mais consciente do preço que Washington está pagando por sua proximidade a Israel.
Enquanto isso, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, viajou a Washington nesta sexta-feira para discutir a crise no Oriente Médio com o presidente americano, George W. Bush.
O encontro dos dois ocorre em meio a crescentes pressões para que a Grã-Bretanha e os Estados Unidos se juntem aos pedidos por um imediato cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.
Novos ataques
Nesta sexta-feira, Israel promoveu dezenas de novos ataques aéreos ao Líbano, deixando ao menos cinco pessoas mortas.
Dois morteiros atingiram um comboio de veículos levando civis que fugiam da violência no sul do Líbano.
O correspondente da BBC Jim Muir, que acompanhava o comboio, disse que duas pessoas – um motorista e um câmera – ficaram feridos.
O comboio, organizado pela embaixada australiana, estava retornando à cidade portuária de Tiro, da cidade fronteiriça de Rmeish, onde centenas de pessoas haviam ficado presas pela ofensiva israelense.
Cerca de 425 libaneses, em sua grande maioria civis, já foram mortos em 17 dias de conflitos, mas um ministro libanês sugeriu que muito mais corpos ainda estão sob os escombros.
Do lado israelense, 51 pessoas morreram, sendo 18 deles civis, principalmente por conta dos mísseis disparados pelo Hezbollah.
A atual ofensiva israelense começou no dia 12 de julho, após o Hezbollah capturar dois soldados israelenses em uma ação na fronteira.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286752/visualizar/
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