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Casal rompe barreiras e assume condição
"Amor da minha vida. Daqui até a eternidade. Nossos destinos foram traçados, na maternidade. Paixão cruel desenfreada. Te trago mil rosas roubadas. Pra desculpar minhas mentiras. Minhas mancadas Exagerado. Jogado aos teus pés. Eu sou mesmo exagerado. Adoro um amor inventado. Eu nunca mais vou respirar, se você não me notar. Eu posso até morrer de fome, se você não me amar(...)", Exagerado, de Cazuza, Ezequiel Neves e Leoni.
Completamente apaixonados há dois anos, Orivaldo Alves Soares, 24, e Carlos Moreira, 20, ainda fazem inúmeras juras de amor, como no primeiro dia em que se viram. "Foi amor a primeira vista, gostei dele, quis conhecer, a coisa aconteceu e estamos juntos até hoje", diz Orivaldo.
Sozinhos em Cuiabá, resolveram juntar as escovas de dentes no início do ano passado. A convivência tem sido harmônica e respeitada por ambas as famílias, embora de forma velada pelos pais de Orivaldo, que preferem encarar Carlos apenas como "amigo" do filho. "Nós trabalhamos, pagamos em dia as nossas contas, levamos uma vida decente, normal, em paz, por que tanto preconceito? Estamos prejudicando alguém?", questiona o casal que prefere total discrição em locais públicos, por medo de agressões físicas e verbais.
"Vira homem", "Vai procurar mulher", "Olha o veadinho". Todas estas frases fazem parte da vida do casal, que precisa aprender a passar por cima dos comentários em nome da própria felicidade. "Sempre fui diferente, organizava todas as festas da escola, era muito popular e a minha espontaneidade chamava a atenção, os homens não gostam disso", afirma Orivaldo.
Ele descobriu a homossexualidade aos 12 anos, a partir de brincadeiras de criança. Sentiu que gostava mesmo dos meninos. Tentou se relacionar com mulheres, mas nunca deu certo. "As pessoas de Rondonópolis são ainda mais conservadoras, para não provocar sofrimento aos meus pais resolvi sair de casa".
Orivaldo é cabeleireiro e Carlos operador de telemarketing. Moram num pequeno apartamento no centro da cidade. Compraram tudo juntos. Gostariam de se casar e ter filhos. "No começo tinha muito conflito sobre minha opção sexual, hoje percebi que esta é a minha maneira de ser feliz, não ligo para o que os outros pensam", conta Carlos. (RD)
Completamente apaixonados há dois anos, Orivaldo Alves Soares, 24, e Carlos Moreira, 20, ainda fazem inúmeras juras de amor, como no primeiro dia em que se viram. "Foi amor a primeira vista, gostei dele, quis conhecer, a coisa aconteceu e estamos juntos até hoje", diz Orivaldo.
Sozinhos em Cuiabá, resolveram juntar as escovas de dentes no início do ano passado. A convivência tem sido harmônica e respeitada por ambas as famílias, embora de forma velada pelos pais de Orivaldo, que preferem encarar Carlos apenas como "amigo" do filho. "Nós trabalhamos, pagamos em dia as nossas contas, levamos uma vida decente, normal, em paz, por que tanto preconceito? Estamos prejudicando alguém?", questiona o casal que prefere total discrição em locais públicos, por medo de agressões físicas e verbais.
"Vira homem", "Vai procurar mulher", "Olha o veadinho". Todas estas frases fazem parte da vida do casal, que precisa aprender a passar por cima dos comentários em nome da própria felicidade. "Sempre fui diferente, organizava todas as festas da escola, era muito popular e a minha espontaneidade chamava a atenção, os homens não gostam disso", afirma Orivaldo.
Ele descobriu a homossexualidade aos 12 anos, a partir de brincadeiras de criança. Sentiu que gostava mesmo dos meninos. Tentou se relacionar com mulheres, mas nunca deu certo. "As pessoas de Rondonópolis são ainda mais conservadoras, para não provocar sofrimento aos meus pais resolvi sair de casa".
Orivaldo é cabeleireiro e Carlos operador de telemarketing. Moram num pequeno apartamento no centro da cidade. Compraram tudo juntos. Gostariam de se casar e ter filhos. "No começo tinha muito conflito sobre minha opção sexual, hoje percebi que esta é a minha maneira de ser feliz, não ligo para o que os outros pensam", conta Carlos. (RD)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286901/visualizar/
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